Klabin apresenta desempenho satisfatório no segundo trimestre e divulga valor a ser distribuído

A Klabin apresentou um desempenho operacional no segundo trimestre em linha com as expectativas do mercado, conforme divulgado em balanço nesta terça-feira (5) pela maior fabricante de papel para embalagens do Brasil e produtora de celulose.

A empresa anunciou a aprovação de R$ 306 milhões em dividendos, equivalentes a R$ 0,25 por ação. O pagamento será realizado em 19 de agosto.

A empresa obteve um resultado operacional, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA, sigla em inglês), de R$ 2,04 bilhões no período de abril a junho, apresentando uma queda de 1% em relação ao ano anterior, com a margem diminuindo de 41% para 39%.

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Analistas, em média, projetavam uma EBITDA ajustada de R$ 2,02 bilhões, conforme dados da LSEG I/B/E/S.

A receita líquida da empresa atingiu R$ 585 milhões no segundo trimestre, representando um aumento de 86% em relação ao resultado obtido no mesmo período do ano anterior, período em que a empresa estava concluindo investimentos em expansão de sua capacidade produtiva e otimizando o funcionamento de novas máquinas.

A previsão de analistas para o lucro líquido da Klabin no segundo trimestre era de R$ 821,65 milhões, conforme a LSEG I/B/E/S.

A empresa obteve receita líquida de R$ 5,25 bilhões, com um crescimento de 6% em relação ao período anterior, conforme o previsto pelo mercado.

O crescimento nas vendas de papel e celulose apresentou um volume total de 1 milhão de toneladas, com um avanço de 2% em relação ao ano anterior e 12% no trimestre, além de um aumento de produção de 1% em comparação com o segundo trimestre de 2024 e 6% em relação ao início do ano, totalizando 1,1 milhão de toneladas.

A Klabin declarou que o custo direto por tonelada, considerando as interrupções de manutenção, atingiu R$ 3.178 entre abril e junho, representando um aumento de 10% em relação ao mesmo período de 2024 e uma redução de 5% em relação aos primeiros três meses de 2025.

Apenas considerando a celulose, o custo caixa no trimestre foi de R$ 1.291 por tonelada, 7% superior ao do ano anterior, com a Klabin apontando desafios como o aumento das chuvas na área das operações e o aumento dos preços de insumos, como a soda cáustica.

A empresa concluiu o segundo trimestre com endividamento em dólares de 3,9 vezes, conforme os parâmetros da política de financiamento e em sintonia com o primeiro trimestre. Um ano anterior, o índice de endividamento estava em 3,2 vezes.

As seguradoras estimam prejuízos de 84 bilhões de dólares para 2025 devido a eventos climáticos.

Fonte por: CNN Brasil