A Nvidia deve apresentar resultados que evidenciem as implicações da guerra comercial

A performance da Nvidia na China será o principal ponto de atenção dos investidores ao ser divulgada a prestação de contas na quarta-feira (27), após o acordo com o governo Trump e os esforços de Pequim para restringir as importações.

O futuro dos negócios da Nvidia na China está vinculado ao resultado das negociações tarifárias e das restrições ao comércio de semicondutores entre os Estados Unidos e a China.

A empresa líder em semicondutores de inteligência artificial aceitou recentemente pagar ao governo federal dos EUA 15% das vendas realizadas na China em troca de licenças de exportação.

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Pequim solicitou às empresas nacionais que restringissem as compras devido a aparentes preocupações com a segurança.

Em 2024, a China representou 13% da receita da Nvidia. Para o segundo trimestre encerrado em julho de 2025, diversos analistas não consideraram vendas da H20 naquele país, pois a autorização dos Estados Unidos ocorreu no final do período, e a resistência da China dificulta os cálculos de projeção para o ano.

Em maio, a Nvidia informou que as restrições diminuiriam as vendas em 8 bilhões de dólares no trimestre de julho. As restrições resultaram em uma perda de 4,5 bilhões de dólares no trimestre anterior.

A empresa prevê um aumento de 53,2% na receita do segundo trimestre, para US$ 46,02 bilhões, conforme dados da LSEG, distante do crescimento de três dígitos observado em diversos trimestres.

Fonte por: CNN Brasil