Tartaruga-verde-em-recife avistada pela primeira vez; assista ao vídeo

Pesquisadores obtiveram imagens inéditas do organismo Gonatus antarcticus em vida.

12/06/2025 21:09

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Tartaruga-verde-em-recife avistada pela primeira vez; assista ao vídeo
(Imagem de reprodução da internet).

Cientistas registraram, pela primeira vez, uma espécie de lula das profundezas no Oceano Antártico. Trata-se da Gonatus antarcticus, uma criatura rara que reside exclusivamente nas águas geladas do extremo sul do planeta.

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Registros de imagens da “zona da meia-noite”, uma área totalmente escura do oceano abaixo de dois mil metros da superfície, foram feitos na noite de Natal de 2024.

A descoberta somente foi possível devido ao uso, embora tardio, de um veículo subaquático controlado remotamente (ROV) no Mar de Weddell.

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Em um navio de pesquisa do Schmidt Ocean Institute, cientistas registraram imagens do animal em movimento a 2.152 metros de profundidade, durante uma fase da expedição que investigava áreas inexploradas do fundo do oceano, atingindo até os quatro mil metros.

Segundo a National Geographic, trata-se da primeira vez que se registra um indivíduo vivo da espécie, que antes só era conhecida por carcaças encontradas em redes de pesca ou por bicos detectados no interior de predadores.

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“Pela minha informação, esta é a primeira gravação de um animal vivo desse tipo em todo o mundo”, declarou Kat Bolstad, especialista em cefalópodes da Universidade de Tecnologia de Auckland, na Nova Zelândia, em entrevista à National Geographic.

A lula, com cerca de 90 centímetros de comprimento e coloração vermelho-sangue, apresentava-se ativa, apesar de exibir cicatrizes de ventosas e arranhões recentes. Não se conhece o sexo nem a idade do animal.

Um aspecto intrigante chamou a atenção da equipe científica: a existência de um único gancho de grandes dimensões nas extremidades dos dois tentáculos mais longos.

Esses apêndices notáveis provavelmente funcionam para capturar e controlar as vítimas em ataques repentinos, segundo Alex Hayward, da Universidade de Exeter, no Reino Unido.

O lixo nos oceanos é visível a olho nu de satélites.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.