Polícia efetua a prisão de organização criminosa envolvida em casos de sequestro na região Metropolitana de Porto Alegre
Em um cenário, criminosos obtiveram R$ 200 mil antes de soltar uma vítima.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul deteve duas pessoas suspeitas de envolvimento em um grupo criminoso que atuava com extorsão por <a href="https://admin.cliquefatos.com.br/embaixada-dos-eua-em-brasilia-emite-alertas-sobre-a-possibilidade-de-sequestros-e-outros-atos-<a href="https://admin.cliquefatos.com.br/criminosos-cometem-assalto-a-edificacao-residencial-em-area-nobre-de-sao-paulo/”>criminosos-graves-no-brasil/”>sequestro.
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Mandatos judiciais foram executados nas cidades de Sapucaia do Sul, Esteio e Torres, na região metropolitana de Porto Alegre, e no litoral norte.
A polícia investigou inicialmente o caso de 7 de março, quando um motoboy de 32 anos foi sequestrado em Sapucaia do Sul ao realizar uma entrega na cidade. A vítima foi abordada por indivíduos armados após estacionar a motocicleta, e levada para uma situação de cativeiro. Durante o período em que permaneceu refém, sofreu agressões físicas e ameaças contínuas com armas de fogo.
Assaltantes solicitaram a empresários e familiares da vítima quantias entre R$ 30 mil e R$ 50 mil. Após obterem transferências de cerca de R$ 2.000, os criminosos devolveram o motoboy, porém permaneceram com a motocicleta dele, que foi ofertada para venda em plataformas digitais.
Em 28 de abril, segundo a investigação, a organização criminosa sequestrou um empresário, sua esposa e filha de 13 anos. Os criminosos abordaram as vítimas em sua residência, em Canoas, e as transportaram para o mesmo local de cativeiro do crime anterior. Eles solicitaram R$ 500 mil, obtendo R$ 200 mil antes de liberar o grupo.
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Em outra ocasião, em 2 de abril, em Esteio, um cidadão colombiano foi levado a um local sob o pretexto de obter um financiamento. Ao se dirigir ao endereço indicado, foi sequestrado por indivíduos criminosos e conduzido a uma área de mata, onde sofreu tortura brutal. Os criminosos inicialmente solicitaram R$ 20 mil, mas acabaram pressionando a vítima a solicitar que sua esposa transferisse R$ 5.000 para contas controladas pelo grupo.
A investigação também demonstrou que a organização apresenta uma estrutura bem definida, com divisão clara de funções entre seus membros. Alguns são responsáveis pela abordagem e contenção das vítimas, outros pela vigilância do cativeiro, e há ainda aqueles especializados nas negociações e no recebimento dos valores extorquidos.
Ademais dos detentos apreendidos na quinta-feira, outros dois indivíduos já se encontravam detidos. Foram formalmente acusados em flagrante pelos crimes de extorsão mediante sequestro qualificado, roubo majorado pelo concurso de agentes e uso de arma, associação criminosa, receptação e estelionato.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.