Mulher acusada de assassinato relata ter se prostituído sob a pressão do pai

Uma mulher de 41 anos foi presa em flagrante no último sábado (15), em Itanhaém, litoral de São Paulo, após assassinar o pai, de 74 anos, com 20 facadas.

De acordo com informações policiais divulgadas à CNN, a designer têxtil inicialmente alegou ter sofrido abusos desde a infância por parte do pai e que ele a prostituía. Posteriormente, em outro relato, ela afirmou não se recordar da ocorrência de abusos, porém manteve a informação de que se prostituía sob a influência do pai.

Ela declarou que, em seu apartamento, existiam vídeos de natureza sexual que evidenciariam a exploração sexual por parte dele, armazenados em um tablet, dois HDs, dois pen-drives e em um computador.

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Ela se despidu e saiu sem roupa na rua, devido ao forte estresse causado pela responsabilidade de cuidar sozinha do idoso, que possuía múltiplas comorbidades há anos.

Ela afirmou que exercia a prostituição, sem receber qualquer remuneração. Ela complementou que o pai a havia introduzido a essa prática desde a infância.

A Polícia Civil apreendeu o material citado para a realização da perícia.

Revisar o ocorrido.

Guardas municipais localizaram a mulher descalça e sem roupa na orla da praia. Vídeos divulgados nas redes sociais registram o ato de exibição de partes íntimas para motoristas, que culminou na sua detenção pelos agentes.

Após ser interrogada pelos agentes, a mulher admitiu ter ferido o pai e forneceu o local do apartamento onde residiam. No endereço, as autoridades localizaram a vítima com múltiplas incisões causadas por lâmina. A perícia coletou o instrumento utilizado no crime, juntamente com aparelhos eletrônicos.

A Guarda Municipal de Itanhaém relatou ter recebido um caso de uma mulher que andava nua na Orla do Centro, e ao ser confrontada, alegou ter matado o próprio pai. A equipe compareceu ao local, confirmou o falecimento e procedeu com oitiva para fins de prisão.

A mulher foi atendida por profissionais de saúde e levada à Delegacia de Itanhaém, onde ficou detida em razão de homicídio, sob o comando da Justiça.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil