Israel intensifica ataques contra o Irã, em meio a especulações sobre a possível intervenção dos Estados Unidos no conflito

A Força Aérea de Israel lançou nesta terça-feira (17), uma nova série de ataques a bombardeios contra o Irã, em meio a informações de que os EUA podem se juntar à guerra ao seu lado. Os alvos, segundo os militares israelenses, são as cidades de Teerã, centro de comando do governo xiita, e Isfahã, onde estão alvos nucleares e militares.

Várias explosões foram ouvidas na capital iraniana, Teerã, na noite de hoje (horário da tarde no horário brasileiro). A cidade enfrenta, desde o início da semana, um êxodo de civis, que congestionaram as estradas para o interior do país. Pelo menos 12 alvos foram atingidos em Isfahan, segundo o porta-voz das Forças Armadas israelenses, brigadeiro-general Effie Defrin. Os militares israelenses divulgaram um vídeo de ataques em três locais importantes para armazenamento e lançamento de mísseis terra-terra que foram atingidos em Isfahan na terça-feira. “Graças aos nossos ataques, as forças do regime iraniano foram empurradas para o centro do Irã. Eles se retiraram do oeste do Irã”, disse o porta-voz.

As forças armadas israelenses afirmam também ter atingido diversos lançadores de mísseis e radares de detecção no Irã, que, segundo elas, visavam impedir os ataques israelenses.

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Os ataques mútuos resultaram em pelo menos 224 vítimas no Irã e 24 em Israel, de acordo com os últimos dados divulgados pelas autoridades de ambos os países.

Elevadas fileiras em Teerã.

Em meio a essa atmosfera de tensão, na terça-feira, formaram-se longas filas em frente a padarias e postos de combustível, por vezes de vários quilômetros. Apesar dos pequenos comércios locais ainda estarem abertos, os mercados e joalherias de toda a cidade permaneceram fechados. O Gran Bazar também estava fechado. Os bombardeios israelenses haviam causado sérios danos em áreas residenciais, com janelas destruídas, fachadas desabadas e inúmeros escombros.

Acesso limitado à internet.

Em meio aos bombardeios, o Irã restringiu rigidamente o acesso à internet e diminuiu sua capacidade em 80%, em um esforço para conter atividades de agentes israelenses, conforme declarado por duas fontes iranianas, uma delas do Ministério das Telecomunicações.

A agência de notícias Tasnim, ligada à Guarda Revolucionária, afirmou que a internet foi desligada na noite de terça-feira, sendo substituída por um serviço de intranet controlado pelo Irã. Após dias de interrupção, o tráfego da internet no Irã caiu drasticamente, conforme análise da Netblocks, um grupo de monitoramento global da internet.

Com informações do Estadão Contigo

Publicado por Nótaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan