Israel espera libertação de reféns do Hamas antes da visita de Trump em meio a tensões e reconstrução

Libertação de Reféns e Prisioneiros em Israel

A libertação dos últimos reféns mantidos pelo Hamas, assim como de quase 2 mil prisioneiros e detidos palestinos em Israel, está programada para iniciar na segunda-feira (13), antes da chegada do presidente dos EUA, Donald Trump, ao país. As informações foram divulgadas pela CNN Internacional.

A distribuição de ajuda humanitária começou na manhã deste domingo (12) na Faixa de Gaza. O coordenador de reféns de Israel informou às famílias, por mensagem de texto, que a libertação dos reféns israelenses terá início na manhã de segunda-feira. O prazo de 72 horas para essa libertação se encerra ao meio-dia de segunda.

Além dos reféns, centenas de prisioneiros e detidos palestinos também serão libertados como parte do acordo de cessar-fogo. No mesmo dia, Trump deve chegar a Israel, onde fará um discurso no parlamento israelense antes de seguir para o Egito, onde participará de uma cúpula sobre Gaza com líderes de mais de 20 países, incluindo Emmanuel Macron e Keir Starmer.

Clima Tenso em Tel Aviv

O clima em Tel Aviv não é favorável ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu. Milhares de israelenses se reuniram na Praça dos Reféns na noite de sábado (11) para um grande comício. O genro de Trump, Jared Kushner, e o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, discursaram para a multidão, que aplaudiu ao mencionar Trump, mas vaiou ao citar Netanyahu.

Do lado palestino, muitos começaram a retornar ao norte de Gaza após o anúncio do cessar-fogo, encontrando suas casas e pertences destruídos. Aproximadamente 400 caminhões de ajuda, com alimentos, suprimentos médicos e combustível, devem entrar no sul de Gaza neste domingo, conforme informou a Al-Qahera News. Autoridades de segurança israelenses afirmaram que cerca de 600 caminhões serão autorizados a entrar em Gaza diariamente como parte do acordo.

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A agência da ONU para Refugiados Palestinos declarou que possui alimentos suficientes para abastecer toda a população de Gaza por três meses e pediu a abertura das fronteiras do território para a entrada de ajuda.