Todos estão sob investigação, incluindo um lutador de jiu-jitsu com 21 munições calibre 38; foram liberados.
Quatro indivíduos suspeitos de participação no homicídio do empresário Adalberto Amarílio Júnior foram encaminhados à delegacia da Polícia Civil de São Paulo na sexta-feira (18 de julho). Todos foram soltos após dar declarações. Um quinto suspeito não foi encontrado pelas autoridades.
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O empresário foi encontrado morto em um poço de três metros de profundidade em uma obra no autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, em 3 de junho. Ele era proprietário de uma rede de óticas e estava desaparecido desde 30 de maio, quando foi visto pela última vez participando de um evento de motos no local. De acordo com a polícia, a causa da morte foi asfixia.
Os investigadores identificaram sangue no automóvel da vítima, com confirmação por exame de DNA, e também encontraram material genético feminino desconhecido.
O delegado Rogério Thomaz justificou a liberação dos suspeitos em entrevista. “Não é possível atribuir ainda a autoria do crime a eles, mas eles permanecem em uma relação de suspeitos, nos quais se acredita ainda na participação de outras pessoas”, declarou, conforme relato do site g1.
Na capital paulista, durante a execução de mandados de busca e apreensão, a polícia encontrou 21 cartuchos de calibre 38 na residência de um investigado, um atleta de jiu-jitsu. Ele foi preso em flagrante, efetuou o pagamento de fiança e recebeu alta.
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A polícia apreendeu ainda 7 celulares e 5 computadores dos suspeitos para análise. A delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil, mencionou uma situação incomum. “Os celulares e os notebooks serão periciados. Alguns que estiveram aqui na investigação forneceram os celulares sem mensagens. Vamos apurar tudo”, afirmou, também segundo o g1.
O assessor executivo da Secretaria de Segurança Pública, Nico Gonçalves, apontou inconsistências nas informações apresentadas pela empresa organizadora do evento.
Trata-se de um caso complexo, temos de investigar com calma e hoje a Polícia Civil deu um passo nas investigações. Foram conduzidas 4 pessoas, sendo 1 representante da empresa e 3 pessoas ligadas à segurança. Estranhamente, duas dessas pessoas não estavam na lista que a empresa forneceu. Eles estavam na posição de comando. Conseguimos uma outra lista que não bateu com a lista que a empresa forneceu.
Gonçalves esclareceu sobre a situação atual dos suspeitos: “No momento, eles estão na qualidade de investigados. Ninguém está culpando ninguém. Não tem nada descartado, mas estão na condição de investigados. Um deles foi autuado, que estava com uma munição na casa dele. Pagou fiança e vai embora.”
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.