A família da cantora Preta Gil, que faleceu domingo (20) aos 50 anos, está cuidando dos procedimentos para a repatriação do corpo da artista para o Brasil, porém ainda não há previsão para o transporte.

O cantor Gilberto Gil, pai de Preta Maria Gadelha Gil Moreira, informou que o funeral ocorrerá no Rio de Janeiro – estado em que nasceu – e família, amigos e o público poderão prestar homenagens.

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A artista se encontra em Nova Iorque, nos Estados Unidos, recebendo tratamento contra câncer de intestino, detectado em janeiro de 2023. Seus familiares esperam o traslado para que ela seja homenageada.

Como ocorre a repatriação?

A devolução de restos mortais é um processo regulamentado por normas nacionais e internacionais, que demanda a apresentação de vários documentos legais para o transporte do corpo de volta ao país de origem.

Para que o traslado seja realizado, é necessário apresentar as seguintes declarações:

Fora os casos de cremação, que necessitam apenas do certificado de cremação e da declaração da funerária, o transporte pode ocorrer por via aérea, terrestre ou marítima.

Preta Gil: relembre como a apresentadora recebeu esse nome.

A trajetória profissional.

Nascida no Rio de Janeiro, Preta nasceu em 8 de agosto de 1974. “Na minha casa, Preta se tornou nome próprio. Quando fui fazer o registro da Preta Gil, eu falei para a moça registrar Preta. Ela perguntou: ‘Preta?’ Eu disse: ‘Sim. Se for Branca, Bianca, Clara, pode? Acho que a senhora já registrou muitas’.”

Além do seu nome marcante, a vida de Preta foi moldada pelo intenso ambiente social e artístico em que viveu.

Em 2003, iniciou-se sua trajetória profissional como cantora com o álbum “Prêt-à-Porter”, que inclui a música “Sinais de Fogo”, em parceria com Ana Carolina.

Preta Gil manifestava seu posicionamento feminista, defendendo causas como o combate à gordofobia, racismo e a promoção dos direitos da comunidade LGBT+.

Após o “Prêt-à-Porter”, lançaram mais cinco álbuns de estúdio e ao vivo: “Preta”, “Noite Preta ao Vivo”, “Sou como Sou”, “Bloco da Preta” e “Todas as Cores”, com canções solo e também em colaboração com artistas como Anitta, Lulu Santos, Ivete Sangalo, Pablo Vittar e Thiaguinho.

O Bloco da Preta também é o nome dado ao grupo carnavalesco liderado pela cantora. Fundado em 2010, a escola de samba atrai milhares de pessoas pelas ruas do Rio de Janeiro anualmente, sendo reconhecido como um dos principais da festa de rua no Rio de Janeiro.

Ela já atuou também em telenovela.

Em 2017, após os investimentos na área musical, Preta retomou sua trajetória no mercado publicitário, tornando-se sócia da Mynd, agência focada no trabalho com influenciadores digitais.

Fonte por: CNN Brasil