As amostras de sangue apreendidas no veículo do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, localizado no Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, pertencem a ele e a uma mulher, cuja identidade ainda não foi confirmada.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que o laudo do DNA realizado no sangue apresentou resultados parciais. Confirmou-se que uma porção do sangue é de Adalberto, enquanto outra parte corresponde a uma mulher cuja identidade ainda não foi determinada.

A amostra de sangue será analisada em comparação com o DNA da esposa de Adalberto, para confirmar se o material é realmente seu.

Contudo, a Polícia Civil de São Paulo acredita que o sangue não tem relação com o caso. A informação foi confirmada à CNN por uma fonte envolvida nas investigações.

A hipótese apresentada é que os vestígios de sangue humano encontrados no veículo estejam ligados a um contexto prévio à morte de Adalberto Amarilio dos Santos Júnior, de 36 anos. As manchas foram localizadas ao lado da porta, atrás do banco do passageiro, no assoalho e no banco traseiro do automóvel.

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Segundo a CNN, a família do empresário não se recorda de qualquer ferimento do empresário que possa explicar os vestígios de sangue. Contudo, a polícia considera que a probabilidade de as manchas estarem relacionadas à morte de Adalberto é baixa.

A vítima foi encontrada no chão, sem calças e sapatos — embora seu capacete e celular estivessem próximos ao corpo —, dentro de um buraco em uma área em construção do autódromo, na manhã de 3 de junho. Adalberto havia desaparecido no dia 30 de maio, após se despedir do amigo, em um evento de motos.

O empresário foi encontrado morto no Autódromo de Interlagos.

Contudo, as circunstâncias da descoberta do corpo ainda suscitam diversas inconsistências e questões que permanecem sem respostas. Dentre elas, destaca-se a identificação das manchas de sangue humano no automóvel de Adalberto.

Ademais, um vídeo antecedente ao sumiço da vítima apresentava Adalberto com uma câmera fixada ao capacete, porém tal equipamento não foi localizado próximo ao corpo, o que suscita a suspeita de ocultação de prova ou latrocínio.

A polícia requisitou três investigações: o exame toxicológico, que identifica a presença de álcool ou substâncias ilícitas, o laudo necroscópico, também conhecida como autópsia, para determinar a causa da morte, e a análise de DNA do sangue apreendido no veículo da vítima.

O caso permanece sob investigação. Conheça o que se apurou até o momento.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil