China abre acesso ao mercado brasileiro para café, gergelim e farinha de aves e suínos

A Embaixada da China no Brasil comunicou, no sábado (2), que 183 novas empresas brasileiras de café obtiveram permissão para exportar para o mercado chinês.

A determinação possui validade de cinco anos, sendo implementada a partir de 30 de julho de 2025, na mesma data em que o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou o decreto que estabeleceu tarifas de 50% em produtos brasileiros, incluindo o café.

A indústria privada aponta que aproximadamente 35% dos grãos adquiridos pelos Estados Unidos são provenientes do Brasil. Diante da flexibilização tarifária, o governo tem analisado a diversificação de destinos de exportação do agronegócio para reduzir os efeitos nos setores.

A meta não é substituir o mercado americano, porém, no caso do café, as autoridades já haviam indicado a China e a Índia como opções estratégicas para a mercadoria.

Aproximação comercial entre China e Brasil

A Administração Geral das Alfândegas da China informou que o número de empresas brasileiras aptas a exportar gergelim para a Ásia aumentou de 31 para 61.

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A iniciativa, acordada durante a viagem de Estado do Presidente Xi Jinping ao Brasil, possui validade de 4 anos, com início em 30 de julho de 2025, conforme comunicado da Embaixada no X.

A abertura comercial com o mercado chinês para a grâ fora divulgada em novembro de 2024. Atualmente, o Brasil ocupa a sétima posição entre os maiores exportadores mundiais de gergelim, com uma participação de 5,31% no comércio global do produto. A China é o principal importador da semente, respondendo por 38,4% do consumo mundial.

A última semana também registrou um novo avanço na relação sino-brasileira, com a aprovação de 46 empresas para exportar farelos de aves e suínos para a China. Essa autorização só se tornou possível após a assinatura do Protocolo Sanitário bilateral, em abril de 2023, seguida da realização de auditorias conduzidas pela GACC e da finalização do modelo de certificado sanitário acordado entre os dois países.

Em 2024, o país asiático importou mais de 49,6 bilhões de dólares em produtos agrícolas nacionais. Com as novas autorizações, as aquisições totalizaram mais de 304 milhões de dólares no mesmo ano.

Fonte por: CNN Brasil