A Natura sugere uma alta probabilidade de venda da Avon Internacional em até 12 meses

O presidente executivo da Natura, João Paulo Ferreira, declarou nesta terça-feira (12) que os esforços para a desagregação ou venda da Avon International e da Avon América CARD (Central e República Dominicana) progrediram consideravelmente nos últimos meses.

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O executivo declarou, em teleconferência com analistas sobre o balanço do segundo trimestre divulgado na véspera, que os auditores confirmaram a classificação desses ativos como mantidos para venda, considerando a alta probabilidade de conclusão desses processos em até 12 meses.

A Natura comunicou na terça-feira que a Avon International e a Avon América Central e República Dominicana (CARD) foram consideradas como ativos mantidos para venda no segundo trimestre. Em 2024, essas operações haviam sido mencionadas como descontinuadas.

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Acreditam que as etapas graduais de descomplicação da Natura no segundo trimestre sugerem uma possível venda iminente da Avon International, disseram analistas do JPMorgan em relatório a clientes, destacando que isso acabou obscurecendo o EBITDA abaixo do esperado pelo mercado.

No segundo trimestre, o EBITDA recorrente da Natura atingiu R$ 795,6 milhões, com aumento de 4,5% em relação ao ano anterior, ao mesmo tempo em que a receita líquida caiu 1,7%, para R$ 5,7 bilhões, inferior às projeções de especialistas.

Ricardo Tavares

Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.