A indústria aérea projetar lucros de US$ 36 bilhões para o ano de 2025
Setor aéreo aponta aumento na procura, custo reduzido de combustível e ganhos adicionais; América Latina será a única área com declínio.

A Iata projeta que as companhias aéreas obtenham lucro líquido de US$ 36 bilhões, um avanço de 11,1% em relação aos US$ 32,4 bilhões registrados em 2024. Contudo, a estimativa ficou um pouco aquém dos US$ 36,6 bilhões previstos anteriormente.
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A empresa aponta que o desempenho favorável decorre da redução de 13% no preço do combustível de aviação em comparação com 2024, juntamente com o incremento no número de passageiros e uma modesta elevação no volume de cargas, mesmo diante de dificuldades econômicas e instabilidades geopolíticas.
Os principais indicadores para 2025:
A primeira metade de 2025 apresentou incertezas consideráveis aos mercados globais. Contudo, será um ano positivo para as companhias aéreas em relação a 2024. O resultado é uma melhora financeira na maioria delas em relação a 2024.
A América Latina será a única região com redução no lucro em 2025. A projeção é de lucro líquido de US$ 1,1 bilhão, em comparação com US$ 1,3 bilhão em 2024. A margem líquida deverá diminuir de 2,8% para 2,4%.
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Os elementos que afetam adversamente a região incluem: O jornalista Caio Barcellos viajou por convite da Iata.
Entre os principais riscos para o desempenho das aéreas em 2025, encontram-se:
Recuo na lucratividade na América Latina
A grande maioria desses aviões emprega motores PW1000G da Pratt & Whitney, amplamente utilizado em aeronaves contemporâneas devido à sua maior eficiência no consumo de combustível e menor ruído. Contudo, essa configuração tem enfrentado falhas técnicas que demandam intervenções constantes, resultando em diversas aeronaves inoperantes, aguardando reparos ou peças de substituição, o que impacta a disponibilidade da frota.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.