Ucrânia lança ataque massivo de drones contra alvos russos
Operação contra bombardeiros russos envolveu agentes ucranianos e equipamentos ocultos, 13 aeronaves foram destruídas.

O ataque com drones da Ucrânia contra os bombardeiros russos, no domingo (1º), utilizou inteligência de agentes ucranianos e drones camuflados em galpões de madeira, representando a maior operação de Kiev contra a Rússia, similar à história do Davi contra o Golias.
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Um oficial de segurança ucraniano afirmou que as agências de inteligência do país ocultaram dispositivos carregados de explosivos em telhados de galpões de madeira, que foram transportados por longas distâncias até as áreas das bases aéreas.
Os tetos dos galpões foram abertos remotamente no local, possibilitando o voo de drones e o início dos ataques. De acordo com a autoridade, um total de 41 aeronaves de guerra russas foram atingidas e incendiadas, sendo 13 delas completamente destruídas em quatro bases aéreas distintas.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou os ataques e os incêndios em diversas aeronaves na base aérea de Belaya, na região de Irkutsk, Sibéria. O fogo foi controlado e não houve vítimas. Alguns indivíduos envolvidos na ofensiva foram detidos, informou o ministério.
A operação, utilizando a tática de dissimular os drones, foi comparada à lenda do “Cavalo de Troia”, onde os gregos empregaram uma estátua de madeira para invadir a cidade e vencer os troianos.
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A agência de segurança interna da Ucrânia, SBU, declarou ter causado prejuízos significativos, estimando o custo financeiro em aproximadamente US$ 7 bilhões para a Rússia. Um representante de segurança ucraniano afirmou que a operação foi considerada “extremamente complexa do ponto de vista logístico”.
A Ucrânia não informou os Estados Unidos com antecedência sobre ataques de drones realizados contra bases aéreas russas, segundo uma autoridade do governo ucraniano, noticiou a Reuters.
Em Istambul, na Turquia, diplomatas da Rússia e da Ucrânia se encontram em negociações diretas nesta segunda-feira (2). Busca-se analisar um possível encerramento de uma guerra que, segundo Washington, ceifou a vida e causou lesões a pelo menos 1,2 milhão de indivíduos.
O presidente dos EUA, Donald Trump, solicitou que as partes chegassem a um acordo e ameaçou abandonar as negociações caso não observasse progresso nas discussões.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Pedro Santana
Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.