Trump afirma-se “muito insatisfeito” com Israel e Irã por violarem o cessar-fogo
O presidente dos EUA criticou o governo israelense após um novo ataque contra o Irã e afirmou que ambos os lados violaram o acordo.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), declarou que está “realmente insatisfeito” com os governos israelense e iraniano devido ao fim do cessar-fogo anunciado na segunda-feira (23.jun).
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A declaração ocorre após Israel acusar o Irã de lançar mísseis ao território judeu, mesmo com a trégua em vigor. O Ministro da Defesa do país judeu, Israel Katz, afirmou que as forças israelenses responderão “com firmeza” à violação do cessar-fogo, com ataques intensos contra alvos do regime em Teerã.
O governo iraniano nega a ofensiva.
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Os Estados Unidos não atacarão o Irã. Todos os aviões darão meia-volta e retornarão para casa, enquanto fazem um amigável “Aceno de Avião”. Ninguém se machucará, o cessar-fogo está em vigor.
Os jornalistas que acompanhavam o republicano em frente à Casa Branca declararam que os dois países travam uma disputa há tanto tempo e com tanta intensidade que ele não sabe o que está fazendo.
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Segundo o New York Times, Trump estava a bordo do avião presidencial, Air Force One, e telefonou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (Likud, direita), exigindo que Israel cumprisse o cessar-fogo.
Em outra declaração, Trump negou o plano anunciado pelo governo iraniano de restaurar instalações nucleares. “O Irã nunca vai reconstruir suas instalações. Jamais. Elas estão todas ali, sob as rochas. Os pilotos B-2 fizeram seu trabalho melhor do que qualquer pessoa poderia imaginar.”
O republicano declarou que “foi uma grande honra” desmantelar as instalações do Irã e “parar a guerra”. Além disso, afirmou que agora precisa “concluir o trabalho em casa” e assegurar a aprovação de seu pacote fiscal no Congresso norte-americano.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.
