Tráfego aéreo no Brasil deve aumentar 10% em 2025

A aviação comercial brasileira alcançou um recorde no primeiro semestre de 2025. Nos primeiros seis meses desse ano, 61,8 milhões de passageiros realizaram viagens em voos domésticos e internacionais. O movimento nos aeroportos aumentou 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.

De janeiro a junho, houve 13,8 milhões de turistas em voos internacionais, um aumento de 15,3%. Em voos domésticos, o crescimento foi de 8,6%, com um volume superior a 40 milhões de passageiros.

Vivemos o melhor momento da nossa aviação civil e os números demonstram isso. Se mantivermos o ritmo no segundo semestre deste ano, alcançaremos o melhor resultado da história. Isso implica um ganho expressivo não apenas para o nosso setor, mas para todos. Quando a aviação vai bem, o turismo também vai bem, assim como a parte hoteleira e, principalmente, a nossa economia, afirmou, em nota, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

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Solicitação.

Com base em dados do Ministério, utilizando o Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), dos dez aeroportos mais movimentados do país, o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, apresentou o aumento mais significativo, saltando de 6,5 milhões para 8,2 milhões de passageiros em 2025, com um crescimento superior a 26%.

Com 6,2 milhões de passageiros transportados, o Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, também se destacou no semestre, com aumento de quase 15%. O maior terminal do país, o de Guarulhos, em São Paulo, cresceu 8% nos primeiros seis meses do ano, com quase 22 milhões de passageiros.

Apesar de ter perdido uma posição no ranking de maior movimentação, o Aeroporto de Brasília registrou um aumento de 7,6% no período, com mais de 7,5 milhões de passageiros, o melhor resultado desde 2019.

O secretário nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, avalia positivamente o cenário para os próximos meses, considerando os investimentos públicos na infraestrutura aeroportuária e o suporte institucional às companhias aéreas.

Fonte por: Carta Capital