A discussão sobre uma possível anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e a saída de ministros do governo União Brasil-PP foi uma das estratégias analisadas em um jantar ocorrido em 19 de agosto. O encontro, que comemorava a união entre os dois partidos, contou com a participação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e lideranças partidárias. A apuração é da analista de Política Jussara Soares para o CNN Prime Time.
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Durante o jantar, os presentes examinaram uma declaração do ministro do STF Luís Roberto Barroso, que havia afirmado que o debate sobre anistia não poderia ocorrer antes do julgamento dos acusados, porém que, em seguida, seria uma questão política a ser decidida pelo Congresso. Essa fala foi entendida pelos participantes como um possível caminho para futuras negociações.
A reunião teve a presença de Ciro Nogueira, presidente do PP, e Antônio de Rueda, presidente do União Brasil, que conduziram as discussões sobre o projeto de anistia. A estratégia começou a ser implementada no primeiro dia do julgamento dos acusados, na terça-feira (2), mesmo após o ministro do STF Alexandre de Moraes ter declarado que “pacificação não é impunidade”.
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As manobras políticas de Tarcísio geram atenção por se oporem ao discurso público que adota, uma vez que, ao afirmar não ter ambições de disputar a Presidência da República, suas ações revelam uma busca por projeção nacional, incluindo seu envolvimento nas articulações para anistia e possíveis mudanças na composição do governo.
Fonte por: CNN Brasil
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