STF Define o Destino das Aposentadorias por Invalidez – Impacto no Bolso do Segurado
Por Lilacunha
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O Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou uma discussão que aguardava ansiosamente os segurados do INSS: a validade das regras de cálculo da aposentadoria por invalidez (atualmente chamada de aposentadoria por incapacidade permanente). Em uma decisão majoritária, a Corte definiu o que é certo e errado no cálculo dessa modalidade de benefício.
A decisão impacta diretamente o bolso de quem sofre acidentes que não possuem relação direta com o exercício da profissão. O ponto central da controvérsia girava em torno do Artigo 26 da Emenda Constitucional 103/2019. Antes da reforma, o benefício era mais vantajoso: o trabalhador recebia 100% da média dos seus maiores salários.
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Com a reforma, o cálculo passou a ser de 60% da média de todas as contribuições, com um acréscimo de 2% para cada ano que exceder 20 anos de contribuição (homens) ou 15 anos (mulheres). A única exceção de 100% ficou para casos de acidente de trabalho ou doença profissional.
O Cálculo “Reduzido” é Constitucional
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O STF validou a regra da Reforma da Previdência. Isso significa que:
Os ministros entenderam que o legislador tem autonomia para definir critérios de cálculo diferenciados conforme o tipo de incapacidade, visando o equilíbrio das contas públicas.
Como Fica o Valor da Sua Aposentadoria Agora?
Para entender o impacto real, veja como a conta é feita após a decisão do Supremo:
1. Cálculo da Média Diferente: A regra antiga, que descartava as 20% menores contribuições, foi mantida. Isso, por si só, já tende a baixar o valor médio inicial.
2. Coeficiente de Situação da Invalidez: O valor do benefício é calculado com base em um coeficiente que varia conforme a doença comum ou o acidente for fora do trabalho.
Por Que Essa Decisão é Polêmica?
Especialistas em Direito Previdenciário criticam o fato de que, em alguns casos, o valor da aposentadoria por invalidez pode ser menor do que o recebido em auxílio-doença, especialmente quando a incapacidade é temporária. Na prática, o segurado que é considerado “totalmente incapaz” pode acabar ganhando menos do que quando sua incapacidade era apenas temporária.
O Que o Segurado Deve Fazer?
Com a decisão do STF, as chances de revisão para aumentar o valor da aposentadoria por invalidez comum via Judiciário diminuíram drasticamente. A estratégia agora foca em:
Conclusão:
A decisão do STF representa um ponto de inflexão para os segurados. A prioridade agora é buscar orientação jurídica especializada e, principalmente, reunir provas que sustentem o direito a 100% do benefício, seja através do comprovação do nexo causal ou da conversão do auxílio-doença.
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[Imagem: Calendário do INSS para 2026]
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- É considerado certo: O INSS pode pagar apenas 60% da média salarial para segurados que não possuem relação direta com o trabalho.
- Pleitear o recebimento de 100% do valor fora das hipóteses de acidente de trabalho, baseando-se no argumento de “ferimento à dignidade humana” ou “irretroatividade”, não é mais possível.
- Acidente de Trabalho / Doença Profissional: 100% da média salarial.
- Doença Comum / Acidente Fora do Trabalho: 60% da média + 2% por ano extra de contribuição.
- Nexo Causal: Comprovar que a doença foi causada pelo trabalho para garantir os 100%.
- Conversão de Auxílio: Monitorar se a transição do auxílio-doença para a aposentadoria não feriu regras de cálculo específicas.
