Rapper é acusado de apoiar o Hezbollah e aparece em tribunal em Londres usando um lenço palestino
Mo Chara, com 27 anos, do trio norte-irlandês Kneecap, precisou forçar passagem entre a plateia que brandia bandeiras irlandesas e palestinas.
O rapper Mo Chara, do trio holandês Kneecap, foi presenteado com aplausos e vivas de seus seguidores durante sua comparecimento a um tribunal de Londres, acusado de “violação terrorista” por exibir uma bandeira do Hezbollah em um show. A multidão, composta por centenas de apoiadores, agitava bandeiras irlandesas e palestinas, além de portar cartazes com mensagens como “Libertem Mo Chara” e “Libertem a Palestina “. O artista, cujo nome artístico é Liam O’Hanna, originário de Belfast, realiza rap em inglês e irlandês, manifestando publicamente seu apoio à causa palestina. Mo Chara é acusado de ter utilizado uma bandeira do grupo terrorista Hezbollah – considerado organização terrorista no Reino Unido – durante um show em Londres em 21 de novembro de 2024.
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O artista também foi acusado de ter gritado “Vamos Hamas! Vamos Hezbollah”. O rapper, de 27 anos, chegou ao tribunal com uma lenço palestino (kufiya) sobre os ombros. “Este caso não trata sobre o apoio de O’Hanna ao povo palestino nem de suas críticas a Israel”, destacou o promotor Michael Bisgrov, lembrando que o Hezbollah é uma organização proibida no Reino Unido. O artista foi formalmente acusado em 21 de maio e seus advogados alegam que a acusação foi apresentada fora do prazo legal.
Mo Chara, acompanhado por Móglaí Bap e DJ Próvaí, encontra-se em liberdade condicional. A próxima audiência está agendada para 20 de agosto. O grupo nega qualquer tipo de apoio ao Hezbollah e alega que se trata de uma decisão “política”. Fundado em 2017, Kneecap defende a reunificação da Irlanda e promove o idioma irlandês como um grito “anticolonialista” contra o poder britânico.
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Com informações da AFP Publicado por Fernando Dias
Fonte por: Jovem Pan
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Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
