Putin retorna a telefonar para Lula para discutir encontro com Trump no Alasca

O primeiro contato entre um russo e um brasileiro ocorreu em 9 de agosto, antecipadamente à agenda nos Estados Unidos, na sexta-feira 15.

18/08/2025 11:28

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Putin retorna a telefonar para Lula para discutir encontro com Trump no Alasca
(Imagem de reprodução da internet).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, nesta segunda-feira 18, um novo telefonema do presidente russo Vladimir Putin. A informação foi divulgada pelo Palácio do Planalto e tratou, segundo a gestão, da reunião entre o chefe da Rússia e Donald Trump, no Alasca, na última sexta-feira 15. O tema já havia sido tratado por Lula e Putin em telefonema no dia 9 de agosto, dias antes do encontro.

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Conforme o governo brasileiro, a nova ligação teve aproximadamente 30 minutos, período em que Putin compartilhou informações sobre o encontro com Trump no Alasca. A avaliação do russo repassada ao brasileiro teria sido que a conversa com o magnata foi “positiva”.

O presidente Lula agradeceu o contato e reiterou o apoio do Brasil a todos os esforços que visem uma resolução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia. A Presidência também desejou sucesso às negociações em curso, conforme comunicado oficial.

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A ligação ocorre, também, em meio à crise diplomática histórica entre Brasil e Estados Unidos, que se intensificou nos últimos meses devido à taxa de proteção anunciada por Trump e à tentativa de interferência no Poder Judiciário brasileiro. Os EUA também pressionam, em nível global, os países que mantêm relações com a Rússia. O Brasil figura na lista de parceiros comerciais de Putin, mas ainda não enfrentou sanções, como já sucedeu com a Índia. O governo Lula, contudo, não mencionou na nota oficial se o assunto foi tratado na ligação.

Após o encontro com Trump, Putin estabeleceu contato com chefes de governo de diversos países. O Kremlin confirmou conversas telefônicas com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; e com os líderes de Bielorrússia, Tajiquistão, Cazaquistão e Uzbequistão.

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Fonte por: Carta Capital

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