Após dias de tensão no plenário, a relação entre o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), parece ter retomado o alinhamento.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na terça-feira, 12, líderes partidários avaliaram o desenvolvimento da agenda legislativa e decidiram que o projeto de extinção do foro privilegiado será votado antes da análise da anistia aos envolvidos no 8 de janeiro de 2023. O encerramento do foro faz parte do denominado “pacote da impunidade”.
Motta, contudo, não confirma ter formalizado acordo e desmente que tenha ocorrido negociação sobre os temas. Outro a se opor ao acordo é o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), que afirma que os chefes não alcançaram concordância sobre o voto. Ele considera possível aprovação do fim do foro como “imoral” e critica os esforços da oposição para restringir a atuação do STF em relação aos parlamentares.
LEIA TAMBÉM!
Nikolas Ferreira solicita autorização ao STF para visitar Bolsonaro em regime de prisão domiciliar
Proprietário da Ultrafarma e diretor da Fast Shop são presos sob acusação de esquema de corrupção em SP, relata telejornal
Moraes define nova trajetória da ação do PT contra Tarcísio por obstrução à Justiça
O foro privilegiado assegura que deputados e senadores sejam julgados somente por tribunais superiores em casos cometidos durante o mandato. Sua extinção é defendida por parte da oposição como maneira de diminuir a influência do STF sobre o Legislativo, mas é vista por críticos como um retrocesso no enfrentamento à corrupção. No denominado “pacote da impunidade” também estão incluídos projetos para:
Reduzir a tensão.
Sustentes, em declarações após a reunião com Motta, declarou que o acordo entre os líderes é de “cumprir compromissos” e que a votação do fim do foro permitiria amenizar a pressão sobre parlamentares antes de prosseguir com a proposta de anistia. Em conversas informais, fontes indicam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem orientado a base a conceder tempo e liberdade a Motta para gerir a pauta sem maiores conflitos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fonte por: Carta Capital