Prefeito de Macaé afirma não ter recebido “qualquer tipo de apoio” do governo federal

Welberth Rezende integra uma comitiva de gestores municipais do Rio de Janeiro que viajou ao Oriente Médio para participar de um evento sobre cidades inteligentes, buscando oportunidades de retorno ao Brasil de forma independente.

14/06/2025 13:33

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Prefeito de Macaé afirma não ter recebido “qualquer tipo de apoio” do governo federal
(Imagem de reprodução da internet).

Uma delegação do Rio de Janeiro, liderada pelo prefeito de Macaé, Welberth Rezende, está hospedada em um bunker em Israel, em decorrência dos ataques recentes na região. A comitiva, composta por políticos e secretários, participava de uma missão oficial com 25 autoridades brasileiras, com o propósito de integrar um evento sobre cidades inteligentes. Contudo, o evento foi cancelado devido ao conflito entre Israel e Irã, o que impediu o retorno imediato dos brasileiros ao país.

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O prefeito Welberth Rezende comunicou, por meio das redes sociais, os momentos de tensão experimentados no local, informando que mais de 100 mísseis, originados no Irã, foram lançados em direção a Israel, porém a grande maioria foi detida. Ele ressaltou que as explosões são perceptíveis e que a equipe está em contato contínuo com o governo israelense. Rezende, contudo, manifesta insatisfação com a falta de “qualquer tipo de apoio ” do governo brasileiro. O grupo busca agora alternativas para deixar a área de conflito.

“A maioria entende que é melhor sair por via terrestre. Temos aqui algumas opções: uma é sair pelo Egito, a outra é sair pela Jordânia e uma outra pelo mar, para o Chipre. E a partir da nossa saída, buscar um aeroporto para voltarmos ao Brasil”, detalhou Rezende, que cobrou apoio do Itamaraty. “Não é porque somos autoridades municipais, todo brasileiro merece apoio do seu governo.” Além de Rezende, o prefeito de Nova Friburgo, Johnny Maycon, também está entre os abrigados, compartilhando a mesma apreensão e expectativa.

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Representantes de outros países, como Panamá, Paraguai e Argentina, acompanham de perto a situação, aguardando também uma oportunidade para deixar a região. A expectativa é que, após a reabertura da área aérea e com a permissão das condições de segurança, as autoridades possam retornar aos seus países de origem. A comitiva brasileira permanece em alerta, seguindo as orientações das autoridades locais e internacionais, e buscando manter a calma diante da incerteza.

Com informações de Rodrigo Viga.

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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.