A grande maioria da bancada do PL votou pela urgência do PL da Anistia, projeto de lei que visa isentar condenados nos ataques de 8 de janeiro. De um total de 88 deputados do partido, 85 apoiaram o texto, correspondendo a aproximadamente 96%. Três parlamentares não participaram do voto.

O União Brasil obteve a segunda maior representação na votação, com 49 votos entre os 59 disponíveis, o que corresponde a 83%. Três parlamentares não emitiram seus votos, um votou pela abstenção e outros seis votaram contra a urgência.

Aprovado foi o texto, com o apoio de 43 (86%) dos membros da bancada do PP, que somam 50 congressistas. Seis deles se manifestaram contrários e um não votou.

Os Republicanos, partido do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), também votou favoravelmente pela aprovação. De um total de 45 deputados que a legenda possui na Câmara, 40 votos foram a favor da urgência (88%), um voto foi de abstenção e dois votos foram negativos.

O projeto de lei foi proposto pelo deputado Marcelo Crivella (RJ). Crivella declarou à CNN após a votação que a versão “light” é mais “viável” para ser aprovada, apesar de ser favorável a um perdão amplo, geral e irrestrito.

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Entre as legendas que votaram expressivamente a favor da mudança de regime do projeto, os últimos três — União, PP e Republicanos — ocupam um espaço na Esplanada dos Ministérios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O MDB, liderado por Baleia Rossi, obteve 21 votos favoráveis (50%), 14 votos contrários e duas abstenções, com cinco ausências no total, na aprovação. A base do partido é formada por 42 deputados.

A sigla de Gilberto Kassab, que se manifestou de forma aberta favorável à anistia, obteve 28 votos a favor da urgência (62%), 12 votos contrários, nenhuma abstenção e cinco ausências. O partido possui 45 integrantes na Câmara.

Setores da Base Governamental Votaram Contra

Partidos aliados ao governo do presidente Lula votaram contra a tramitação com urgência do Projeto de Lei da Anistia.

Nenhum representante dos partidos PT, PSB, PDT, PV, PSOL, PCdoB e Rede votou a favor da proposição.

A urgência possibilita que a proposta “avance em detrimento” dos demais projetos da Câmara.

Após a sessão plenária, o líder do PT na Casa, Lindbergh Farias (RJ), manifestou seu pesar em relação à aprovação e declarou não acreditar em uma “pacificação” com parlamentares da oposição ao governo.

Fonte por: CNN Brasil