A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) conduz, neste sábado (19/07), uma operação contra indivíduos ligados à tentativa de homicídio de um criminoso. O delito ocorreu em 11 de julho, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

O ex-militar, encontrado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, teve sua expulsão da corporação após cometer receptação de veículo roubado e tráfico de drogas. Além da prisão temporária determinada pela investigação da DH, foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de uso restrito.

Após deixar um shopping center na Barra, dois veículos seguiram o carro do criminoso. Durante a passagem pela Avenida das Américas, o automóvel da vítima foi alvo de, pelo menos, 30 tiros de fuzil, originados de um carro blindado com estrutura preparada para ação, incluindo “seteiras” nos vidros das portas. O ocupante do veículo sofreu apenas ferimentos leves, em razão da blindagem.

Os veículos diretamente ligados ao crime seguiram pela Avenida das Américas e acessaram a Avenida Lúcio Costa, a partir de onde iniciaram trajetos separados. O automóvel de onde foram disparados os tiros foi localizado no bairro de Guaratiba, abandonado, com um pneu furado, e o restante seguiu para o município de Duque de Caxias.

Após deixarem o automóvel em Guaratiba, seus ocupantes, todos com armas de fogo longas e coletes à prova de balas, abordaram o motorista de outro veículo e o forçaram a transportá-los até Nova Iguaçu, às margens da Rodovia Presidente Dutra. Ali, foram “resgatados” por outro membro da organização criminosa.

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A investigação revelou que os autores conduziram a empreitada criminosa em Duque de Caxias e a partir dali retornaram, percorrendo uma distância superior a 60 quilômetros. Foram arrecadadas e analisadas diversas imagens de câmeras de segurança, que comprovaram, até o momento, que os envolvidos monitoraram a vítima nos dias que antecederam o ato, e possibilitaram também reconstruir todo o trajeto dos veículos antes e após o crime.

Também foi constatado que dois dos envolvidos na ação de sábado são membros de uma organização criminosa que atua em Caxias, sendo ambos investigados também pela participação na execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo, ocorrida em fevereiro de 2024, no Centro do Rio.

As investigações visam localizar e prender todos os suspeitos identificados. Em relação a eles, existem mandados de prisão preventiva.

Fonte por: CNN Brasil