ONU denuncia a construção de novas comunidades israelenses na Cisjordânia, classificando-as como “ilegais”

O Itamaraty declara que a ação constitui “ilegalidade flagrante perante o direito internacional” e contrasta com o parecer da Corte Internacional de Justiça.

01/06/2025 13h33

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(Imagem de reprodução da internet).

O governo brasileiro qualificou de “maneira mais enfática” o anúncio de que Israel aprovou 22 novos assentamentos na Cisjordânia. A declaração da Chancelaria ressalta que o território é “parte integrante do Estado da Palestina”.

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De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a decisão é uma “ilegalidade flagrante no direito internacional” e contraria um parecer da Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Em 19 de julho de 2024, o órgão emitiu um parecer consultivo afirmando que a presença contínua de Israel nos territórios palestinos ocupados é ilegal e deve terminar “o mais rápido possível”.

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O Brasil condena as reiteradas ações unilaterais do governo israelense, que, ao estabelecerem uma situação equivalente à anexação do território palestino ocupado, ameaçam a implementação da solução de dois Estados.

O Itamaraty intensificou o apoio à Solução de Dois Estados, na qual o Estado palestino e o de Israel coexistiriam pacificamente.

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O aumento de novos assentamentos na Cisjordânia.

O governo de Israel aprovou na data de 28 de maio a construção de 22 novos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada.

Estima-se que aproximadamente 700 mil cidadãos israelenses residam entre 2,7 milhões de palestinos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, áreas que Israel ocupou da Jordânia durante a guerra de 1967.

A maioria da comunidade internacional considera os assentamentos judaicos ilegais.

Posteriormente, Israel anexou Jerusalém Oriental, uma ação não reconhecida pela maioria dos países, embora não tenha estendido formalmente sua soberania sobre a Cisjordânia.

Um número crescente de países europeus está exigindo o fim da guerra em Gaza, ao mesmo tempo que o Reino Unido, França e Canadá alertaram Israel este mês de que poderiam impor sanções específicas caso continuassem a expandir os assentamentos na Cisjordânia.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.