O que se sabe sobre o caso de jovem envenenada com bolo de pote em São Paulo

Ana Luiza de Oliveira Neves faleceu na última segunda-feira (1º) após ingerir o bolo envenenado; outra jovem admitiu ter enviado a sobremesa.

04/06/2025 6:41

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O que se sabe sobre o caso de jovem envenenada com bolo de pote em São Paulo

Ana Luiza de Oliveira Neves, com 17 anos, faleceu no último domingo (1º) em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, após ingerir um bolo de pote envenenado.

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Ana Luiza recebeu o presente no sábado (31), entregue em sua casa por um motoboy. Acompanhavam o bolo mensagens carinhosas, como “Um mimo para a menina mais doce e com a personalidade incrível que eu conheço” e “um mimo pra garota mais linda que já vi”.

Adolescente recebe bilhete entregue após consumir bolo envenenado.

Após ingerir o bolo, a jovem começou a apresentar sintomas de enjoo, menos de uma hora depois. Ela informou o mal-estar a um amigo e não soube identificar a origem do alimento. O pai a transportou ao hospital, onde foi diagnosticada com intoxicação alimentar, tratada e encaminhada para casa.

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Alunos lamentam a morte de colega que consumiu bolo envenenado.

No dia seguinte, os sintomas pioraram e Ana Luiza foi levada novamente ao hospital, porém chegou sem sinais vitais, sofrendo parada cardiorrespiratória.

A investigação, realizada pela Polícia Civil de Itapecerica da Serra, apontou para uma nova tentativa de envenenamento contra a jovem, ocorrida dias anteriores. Com base em imagens de câmeras de segurança e na identificação do motoboy, a polícia localizou o endereço de uma adolescente de 17 anos.

Na delegacia, a jovem declarou ser a autora dos dois crimes. Ela reconheceu ter utilizado arsênico no bolo de pote que ceifou a vida de Ana Luiza. De acordo com o relato, ela incorporou óxido de arsênio a um brigadeiro branco preparado por ela e depositou sobre o doce adquirido em uma confeitaria.

A declaração indicou que o motivo foi inveja e que seu objetivo era apenas assustar as vítimas, esperando que elas apresentassem sintomas graves, como vômito. Ela adquiriu o arsênico na internet por R$ 80 e pagou R$ 5 por entrega através do aplicativo.

O arsênio é considerado extremamente tóxico e pode levar à morte. A Polícia Civil ainda espera por perícias toxicológicas para finalizar o inquérito.

A jovem foi detida e a investigação continua.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.