O ministro do Supremo Tribunal Federal discorre sobre churrasco em acampamento com general

A Procuradoria-Geral da República afirma que “churrasco” é um codinome para golpe de Estado.

18/07/2025 21:51

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O ministro do Supremo Tribunal Federal discorre sobre churrasco em acampamento com general
(Imagem de reprodução da internet).

Rodrigo Yassuo Faria Ikezili, testemunha arrolada pela defesa do general Mario Fernandes, declarou em depoimento, na data de sexta-feira (18), que enviou uma mensagem ao militar questionando se haveria autorização para incluir bebidas alcoólicas no acampamento localizado em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

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A Procuradoria-Geral da República, em suas denúncias e alegações finais, indicou que a expressão “churrasco” era utilizada pelos envolvidos no plano como um codinome para o golpe de Estado.

Rodrigo respondeu que buscava um parecer sobre a permissão para servir bebidas no churrasco, após ser questionado no STF sobre a mensagem enviada a Mario Fernandes.

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Parecia ser churrasco, não é? Porque lá no acampamento era proibida a ingestão de bebidas alcoólicas, certo? O pessoal do Exército, ele fazia a fiscalização, impedia a questão das bebidas.

A PGR também apontou Rodrigo Ikezili como um dos líderes do acampamento e apresentou uma contрода – mecanismo processual utilizado para questionar a credibilidade da testemunha –, que foi acolhido parcialmente pelo juiz Rafael Rocha, responsável pela oitiva. Rodrigo negou a posição de liderança durante o depoimento.

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Ele demonstrava nervosismo durante todo o interrogatório e, em diversos momentos, não formava frases com sentido completo. A testemunha seria a primeira a depor, mas optou por aguardar a presença de seu advogado, que enfrentava dificuldades de acesso à sala de reunião virtual.

Na tarde de sexta-feira, foram ouvidas quatro testemunhas de defesa de Mario Fernandes. As oitivas de testemunhas de defesa do núcleo 2 serão retomadas na segunda-feira (21).

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.