O ministro da Defesa de Israel ordenou neste domingo (8) ao Exército que impeça a chegada a Gaza de uma flotilha de ajuda humanitária com 12 ativistas a bordo, incluindo a ambientalista sueca Greta Thunberg. “Dei instruções ao Exército para impedir a chegada do ‘Madleen’ a Gaza”, afirmou o ministro Israel Katz em um comunicado de seu gabinete. “A Greta, a antissemita, e aos seus companheiros, porta-vozes da propaganda do Hamas, digo claramente: voltem, porque não chegarão a Gaza”, acrescentou. “O Estado de Israel não permitirá que ninguém rompa o bloqueio marítimo de Gaza, cujo principal objetivo é impedir a entrega de armas ao Hamas, uma organização terrorista assassina que mantém nossos reféns em cativeiro e comete crimes de guerra”, enfatizou Katz. O “Madleen” é um veleiro da Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC, na sigla em inglês).

O navio partiu na semana passada, no domingo, da Sicília com destino a Gaza para oferecer assistência humanitária e desafiar o bloqueio israelense sobre o território palestino, que, segundo a ONU, enfrenta a ameaça da fome. No sábado, a ativista alemã Yasemin Acar informou à AFP que a “Madleen” navegava pela costa do Egito, fronteira com o território palestino, e que pretendia alcançar a Faixa de Gaza na manhã de segunda-feira. O conflito no território palestino teve início após um ataque sem precedentes em Israel em 7 de outubro de 2023, realizado por membros do movimento islamista palestino Hamas.

Em resposta a eventos, Israel lançou uma ofensiva intensa na Faixa de Gaza, resultando na morte de dezenas de milhares de civis. Em 2 de março, Israel implementou um bloqueio completo à entrada de ajuda humanitária em Gaza. A Coalizão da Flotilha da Liberdade, criada em 2010, é um movimento internacional não violento de solidariedade com os palestinos, que demanda o fim do bloqueio de Gaza por motivos humanitários e políticos. A embarcação “Madleen” transporta “sucos de frutas, leite, arroz, conservas, barras de proteína oferecidas por centenas de cidadãos de (a cidade siciliana de) Catânia”, conforme relatado pelo jornalista Andrea Legni, que se encontra a bordo. O grupo de ativistas é composto por cidadãos da Alemanha, França, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Países Baixos.

Com informações da AFP.

Fonte por: Jovem Pan

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