O conselho da OAB exige medidas da Secretaria de Segurança Pública em decorrência de assassinatos de mulheres
Os corpos das três vítimas encontrados em Ilhéus não apresentavam sinais de violência sexual.
A morte de três mulheres, ainda sem explicações, em Ilhéus, sul da Bahia, motivou a Ordem dos Advogados do Brasil – seções Bahia e subseção local a exigir providências “urgentes” do governo estadual. Até quinta-feira (21), ninguém foi preso.
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À secretária de Segurança Pública, Marcelo Werner, foi enviado um comunicado na última segunda-feira (18) solicitando aumento do patrulhamento, celeridade nas apurações e ações específicas para combater a violência contra a mulher.
A Polícia Civil informou que, embora ainda não haja conclusão oficial sobre o triplo homicídio, os corpos não apresentavam sinais de violência sexual.
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Conforme o delegado Helder Carvalhal, os laudos periciais ainda estão sendo aguardados, porém a análise preliminar do perito e do legista já descartou essa hipótese.
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O documento encaminhado à SSP apontou que a situação evidencia a vulnerabilidade da segurança pública em uma cidade turística, que deveria ser sinônimo de tranquilidade. A instituição também destacou a seriedade do caso, considerando que ele ocorreu em agosto, mês em que são ampliadas as ações de combate à violência contra a mulher.
A entidade reiterou exigências, incluindo o incremento do efetivo policial, a oferta de novas viaturas e a vigilância em áreas de grande circulação e zonas turísticas. Adicionalmente, solicitou um plano de proteção às mulheres e uma resposta rápida da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) acerca das medidas que serão implementadas.
A cidade, classificada como a 8ª mais perigosa da Bahia e 19ª mais violenta do Brasil, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, também teve seis mortes violentas no último final de semana. Os crimes não foram especificados.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.
