O cenário no Rio de Janeiro aponta para um aumento de casos de feminicídio envolvendo jovens mulheres, com forte influência da cultura chinesa

Investigação sobre o assassinato de Marcelle Júlia Araujo da Silva encerrada

A DHC (Delegacia de Homicídios da Capital) encerrou, nesta segunda-feira (1º), a investigação sobre o assassinato de Marcelle Júlia Araujo da Silva.

O corpo da jovem foi localizado em 14 de junho, em uma residência na comunidade Beira Rio, no bairro da Pavuna, Zona Norte do Rio de Janeiro.

A vítima foi encontrada sem vida, nua e enrolada em uma lona preta, após ter sido jogada a cães — numa tentativa de ocultação do cadáver.

O inquérito policial identificou o cidadão chinês Zhaohu Qiu como autor do crime, que confessou a autoria em interrogatório após ser detido na cidade de São Paulo, em operação conjunta entre a Polícia Civil do Rio de Janeiro e a Polícia Civil paulista.

De acordo com os investigadores, após cometer o crime, Qiu escondeu o corpo da vítima em uma segunda casa de sua propriedade, que estava em construção e ficava a aproximadamente 800 metros do local do assassinato. Para transportar o corpo, ele usou um carrinho de mão e o cobriu com a mesma lona utilizada como cortina em sua residência.

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Além de feminicídio, Zhaohu Qiu foi formalmente indiciado também pelo crime de ocultação do corpo. As investigações ainda revelaram que um amigo e conterrâneo do acusado, que residia com ele, ouviu o crime acontecer e não fez nada para impedi-r ou socorrer a vítima. Ele foi indiciado por omissão de socorro.

O chinês, também conhecido como Xau, era proprietário de um trailer de yakisoba na Praça Jardim América. De acordo com familiares de Marcelle, ele mantinha contato com a família há cerca de cinco anos e nunca demonstrou qualquer comportamento que levantasse suspeitas.

O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público com a representação pela conversão da prisão temporária do acusado em prisão preventiva, para que ele responda ao processo em regime fechado.

Fonte por: CNN Brasil