Banco Central projeta que a economia do Brasil apresentará um crescimento de 2,1% em 2025
A projeção anterior indicava um crescimento de 1,9% na economia para o ano, e o Banco Central prevê que o consumo das famílias aumente em 2,1%.

O Banco Central elevou de 1,9% para 2,1% a estimativa para o crescimento do PIB em 2025. A nova projeção está presente no Relatório de Política Monetária, o segundo documento divulgado pela autoridade monetária neste ano.
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O Relatório de Política Monetária substitui o Relatório Trimestral de Inflação. Na prática, possui as mesmas informações, porém a mudança foi uma exigência do CMN (Conselho Monetário Nacional), que alterou as regras para a aferição da meta de inflação do Brasil.
O Comitê de Política Monetária estabeleceu, em junho de 2024, uma meta contínua de inflação em 3%. Esse nível permanece válido por pelo menos 36 meses, ou até meados de 2027. O intervalo de tolerância foi mantido em 1,5 ponto percentual e a meta varia de 1,5% a 4,5%.
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A partir de 2025, configura-se como descumprimento do decreto se a inflação anualizada permanecer por mais de seis meses acima ou abaixo da faixa estabelecida pela meta. Até 2024, a meta de inflação era avaliada anualmente com o resultado consolidado de 12 meses até dezembro.
A partir de agora, o Banco Central publicará até o último dia de cada trimestre o Relatório de Política Monetária. O objetivo é apresentar o desempenho do sistema de meta de inflação, os resultados das decisões passadas de política monetária e a avaliação prospectiva da inflação.
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O Banco Central também deverá publicar as justificativas para eventuais falhas na meta de inflação. Isso será realizado por meio de anotação no Relatório de Política Monetária e em carta aberta ao Ministério da Fazenda.
Este documento deve ter:
Caso a inflação não retorne ao intervalo de tolerância da meta no prazo estabelecido na nota e na carta, o Banco Central deverá publicar uma segunda carta. A autoridade monetária também deverá divulgar outro documento se considerar necessário “atualizar as medidas ou o prazo esperado para o retorno da inflação ao intervalo de tolerância da meta.”
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.