O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou no domingo (27) que o país manteria a permissão para a entrada de remessas humanitárias por quaisquer vias, e que avançava simultaneamente nos esforços militares e nas negociações.

Ele declarou que a luta e a ação prosseguirão até a completa vitória.

Israel anunciou na segunda-feira (28) que suspenderia as operações militares por oito horas diárias em algumas áreas de Gaza e possibilitaria a criação de novos canais de assistência humanitária, ao mesmo tempo em que Jordânia e Emirados Árabes Unidos distribuíam remessas aéreas para a região, onde fotografias de palestinos desnutridos chocaram a comunidade internacional.

O governo contesta as críticas internacionais, em razão da crise humanitária em Gaza.

As negociações indiretas de um cessar-fogo entre Israel e o grupo militante Hamas, conduzidas em Doha, no Catar, foram interrompidas sem que um acordo fosse alcançado.

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A operação militar será suspensa das 10h às 20h, no horário local, até novo comunicado em Al-Mawasi, uma área humanitária estabelecida ao longo da costa, no centro de Deir al-Balah e na Cidade de Gaza, ao norte.

Os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia lançaram 25 toneladas de ajuda humanitária por paraquedas em Gaza neste domingo (27), informou uma fonte oficial jordaniana, que ressaltou que as entregas aéreas não substituem as que ocorrem por via terrestre.

As autoridades de saúde palestinas em Gaza informaram que, no mínimo, dez pessoas sofreram ferimentos devido à queda de caixas de ajuda do céu.

As rotas seguras para comboios de suprimentos de alimentos e medicamentos operará das 6h às 23h, horário local, a partir de domingo (27).

Fonte por: CNN Brasil