O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou não concordar com a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
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Desde março, o parlamentar articula com membros do governo de Donald Trump uma série de retaliações contra o Brasil, em razão do que considera “perseguição política” ao seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O presidente da Câmara afirmou que “ninguém pode concordar” com essa conduta. Motta ressaltou que “cada parlamentar tem sua autonomia e sua liberdade para agir de acordo com o que acha ser importante”. Ele acrescentou: “Não posso concordar com a atitude de um parlamentar que está fora do país, trabalhando muitas vezes para que medidas cheguem ao seu país de origem e tragam danos à economia do país”.
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Questionado sobre uma possível perda do mandato em razão das falhas, Motta prometeu “tratamento igualitário” quando a situação do deputado entrar em debate. “[Ele] poderia até estar defendendo politicamente algo em que acredita, defendendo a inocência do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas nunca atentando contra o País. Porque, quando isso acontece, eu penso que nem os seus eleitores, nem os seus apoiadores concordam.”
Na semana passada, o presidente da Câmara reiterou que não há previsão legal para Eduardo exercer seu mandato à distância. Constam na mesa de Motta diversas representações contra o bolsonarista por atentado à soberania nacional.
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Fonte por: Carta Capital