Motoristas de Aplicativos Priorizam Autonomia e Proteção Social em Debate Nacional
Datafolha aponta: motoristas de aplicativo preferem autonomia e rejeitam CLT. Debate sobre proteção social e modelo de trabalho é reacendido.
Debate sobre Trabalho por Aplicativo Acentua Necessidade de Autonomia e Proteção Social
A discussão sobre o futuro do trabalho por aplicativo voltou a ser central no debate nacional, impulsionada por uma recente pesquisa do Datafolha, encomendada pela Uber. Os resultados revelam que a maioria dos motoristas não deseja ser enquadrada no modelo CLT, preferindo manter a liberdade de horários e volume de trabalho.
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Essa preferência se alinha a um desejo por autonomia financeira, especialmente em tempos de alta inflação e custo de vida.
Rejeição ao CLT e Busca por Autonomia
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A pesquisa do Datafolha demonstra um claro desinteresse dos motoristas pela carteira assinada, que, para eles, significaria perder a flexibilidade crucial para gerenciar suas atividades. De acordo com os dados, 60% dos motoristas afirmam não desejar o modelo CLT, subindo para 70% entre aqueles que já possuem opinião formada.
Essa rejeição se baseia na percepção de que a flexibilidade é um dos principais atrativos do trabalho por aplicativo.
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Motivação Econômica e Desejo por Autonomia
O estudo revela que 90% dos motoristas são chefes de família, e 58% possuem outra fonte de renda, indicando uma busca por complementar a renda. Além disso, 72% pretendem continuar trabalhando com aplicativos, e 87% mencionam o aumento do custo de vida como principal motivação para iniciar a atividade.
Necessidade de Proteção Social sem Perda de Autonomia
Apesar da rejeição ao modelo tradicional, os motoristas não descartam a necessidade de proteção social. No entanto, suas prioridades se diferenciam dos modelos trabalhistas comuns. A pesquisa mostra que:
- 52% desejam apoio para compra ou manutenção do veículo, como linhas de financiamento mais acessíveis.
 - 17% destacam a importância da previdência, seja pública ou privada.
 - 21% defendem que o governo não deve intervir, mantendo o modelo atual.
 
Essa diversidade de opiniões indica que a regulamentação ideal, na visão dos motoristas, seria uma que preserve a autonomia, mas ofereça segurança e amparo financeiro, especialmente para lidar com custos e riscos da atividade.
Perfil do Motorista e Desafios da Regulamentação
Segundo o Datafolha (): 90% são chefes de família. 58% possuem outra fonte de renda. 72% pretendem continuar trabalhando com aplicativos. Além disso, 87% mencionam o aumento do custo de vida como principal motivação para iniciar a atividade.
Conclusão
O debate sobre o trabalho por aplicativo exige uma regulamentação que considere as necessidades e expectativas dos motoristas, buscando um equilíbrio entre a autonomia que os atraiu para essa atividade e a necessidade de proteção social. A pesquisa do Datafolha reforça a importância de um modelo que não apenas adapte-se às novas formas de trabalho, mas que também reconheça o papel fundamental desses profissionais na economia brasileira.
Autor(a):
Bianca Lemos
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.












