Maduro critica declarações de Trump sobre a CIA e afirma “não à guerra”

Reação de Maduro às Ações de Trump na Venezuela

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, do Partido Socialista Unido da Venezuela, criticou a declaração do líder dos Estados Unidos, Donald Trump, que confirmou a autorização de operações da CIA no território venezuelano. Durante um discurso no evento do Conselho Nacional pela Soberania e pela Paz, realizado na quarta-feira, 15 de outubro de 2025, Maduro fez menção a intervenções norte-americanas em diversos países.

Maduro associou as ações da CIA a episódios históricos de repressão na América Latina, fazendo referências indiretas à ditadura argentina e ao golpe de 1973 no Chile. Ele enfatizou: “Diga ao povo dos Estados Unidos: não à guerra. Não queremos uma guerra no Caribe e na América do Sul”. O presidente venezuelano também se opôs à mudança de regime, lembrando as guerras fracassadas no Afeganistão, Irã e Iraque.

Operações Militares dos EUA na Região

Trump anunciou que pretende realizar operações terrestres na Venezuela, após uma série de ataques a embarcações venezuelanas no mar do Caribe. Atualmente, há oito navios de guerra e um submarino nuclear dos Estados Unidos na região, e até o momento, cinco ataques a barcos venezuelanos foram registrados. A justificativa apresentada é o combate ao narcotráfico internacional.

O presidente norte-americano comentou sobre a intensificação das operações horas depois da publicação de uma reportagem do jornal The New York Times, que revelou que seu governo autorizou a CIA a derrubar Maduro. Segundo a matéria, Trump está considerando a possibilidade de bombardeios e ataques aéreos contra a Venezuela, o que poderia resultar em uma guerra aberta.

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