Lula vetará lei que institui o Dia da Amizade entre Brasil e Israel

O chefe do Executivo não comentou sobre a medida e o projeto segue para a sanção por Davi Alcolumbre; o prazo finalizou-se em 20 de junho.

25/06/2025 11:27

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Lula vetará lei que institui o Dia da Amizade entre Brasil e Israel
(Imagem de reprodução da internet).

O líder do Republicanos, deputado Gilberto Abramo (MG), na Câmara dos Deputados, manifestou insatisfação com a decisão do presidente Lula de não sancionar a lei que institui o Dia da Amizade Brasil e Israel. O projeto de lei, que já havia sido aprovado pelo Congresso Nacional, esperava a sanção presidencial até 18 de junho. Contudo, o presidente optou por não sancionar nem vetar a proposta, mantendo-se em silêncio, uma ação que é permitida constitucionalmente. O projeto será promulgado pelo Congresso Nacional devido à omissão presidencial, com o Senado Federal assumindo a responsabilidade pela promulgação.

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A decisão de Lula causou desconforto entre os líderes do Republicanos, sobretudo no contexto do atual conflito no Oriente Médio. O deputado Gilberto Abrama, líder do Republicanos de Minas Gerais e presidente do grupo de amizade Brasil e Israel, publicou uma declaração criticando o presidente. Na declaração, Abrama questiona se o problema de Lula reside no governo de Israel ou no povo israelense, enfatizando o simbolismo político do silêncio presidencial. A nota também recebeu apoio de outros membros do grupo, como Bia Kicis do PL do Distrito Federal, Diego Garcia do Republicanos do Paraná e Rogéria Santos do Republicanos da Bahia.

Os integrantes do grupo de amizade Brasil e Israel declararam que prosseguirão na promoção da amizade entre os dois países, independentemente de conflitos ou pressões políticas. Destacaram a relevância de manter laços diplomáticos e culturais robustos, mesmo diante de desafios políticos. O grupo acredita que a amizade entre Brasil e Israel supera questões governamentais e deve ser fortalecida em benefício de interesses mútuos e cooperação internacional. O silêncio de Lula se verifica em um momento sensível, após o presidente ter manifestado em 2024 que há genocídio em Gaza, o que provocou irritação no governo israelense e gerou reações negativas. Essa atitude de silêncio é considerada uma resposta ao conflito e ao governo de Israel.

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Com informações de Aline Becketty.

Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.

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Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.