O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por aproximadamente uma hora com o ministro das Relações Exteriores (MRE), Mauro Vieira, no sábado (19), no Palácio da Alvorada. A reunião não constava da programação.
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A reunião abordou a participação de Lula em uma cúpule de líderes sobre a defesa da democracia, prevista para ocorrer em Santiago, no Chile, na próxima segunda-feira (21).
A viagem ao Chile está agendada para o domingo (20). O encontro é coordenado pelo presidente chileno, Gabriel Boric, e contará com a presença de outros chefes de Estado, incluindo Gustavo Petro (Colômbia), Yamandú Orsi (Uruguai) e Pedro Sánchez (Espanha).
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As discussões estarão organizadas em torno de três eixos centrais: defesa da democracia e do multilateralismo; combate às desigualdades; e tecnologias digitais e o enfrentamento da desinformação, informou o Planalto sobre a reunião com o ministro-chefe do Itamaraty.
O contato com Vieira se deu no contexto de um agravamento da crise envolvendo os Estados Unidos.
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O governo dos EUA anunciou na sexta-feira (18) a revogação dos vistos do ministro Alexandre de Moraes, de seus aliados e de seus familiares imediatos.
Na ocasião, Lula descreveu o anúncio como “medida arbitrária e sem fundamento”. O presidente afirmou que a interferência de um país no sistema judiciário de outro é “inaceitável” e contraria os princípios básicos de respeito e soberania entre as nações.
As decisões do governo dos Estados Unidos ocorrem após o presidente Donald Trump impor uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros que são importados para os EUA a partir de 1º de agosto.
Trump justificou o aumento de tarifas, uma ação contra Jair Bolsonaro (PL), no qual o ex-presidente é réu por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Lula afirma que não aceitará ser tutelado por ninguém e que, caso as negociações para evitar a tarifação não avancem, responderá com a Lei da Reciprocidade Econômica.
Fonte por: CNN Brasil
