Lula novamente menciona “genocídio” e critica a ocupação de assentamentos na Cisjordânia
O presidente declarou que “o povo de Israel não deseja esse conflito”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, no domingo (1º), os novos assentamentos judaicos na Cisjordânia ocupada e reiterou a classificação da guerra em Gaza como “genocídio”. O petista declarou que “nem o povo de Israel deseja esse conflito”.
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Estamos observando um exército fortemente militarizado assassinando mulheres e crianças. Não se trata de uma guerra, é um genocídio, declarou Lula durante a convenção do PSB.
Ele considerou a ofensiva israelense como uma retaliação de um governo contra a viabilidade da criação do Estado Palestino e adicionou: “por trás do ataque, busca-se o Hamas, mas na realidade existe a intenção de assumir a responsabilidade e controlar o território de Gaza”.
O Itamaraty também condenou a situação na Faixa de Gaza e criticou “nos termos mais fortes” o anúncio de que Israel aprovou 22 novos assentamentos na Cisjordânia.
A decisão é uma “ilegalidade flagrante perante o direito internacional” e contrasta com um parecer da Corte Internacional de Justiça.
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Em 19 de julho de 2024, o órgão emitiu um parecer consultivo afirmando que a presença contínua de Israel nos territórios palestinos ocupados é ilegal e deve terminar “o mais rápido possível”.
O Brasil condena as reiteradas ações unilaterais do governo israelense, que, ao estabelecerem uma situação equivalente à anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados.
O Itamaraty intensificou o apoio à Solução de Dois Estados, na qual o Estado palestino e o de Israel coexistiriam em paz.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.