O presidente do governo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, manifestou nesta quinta-feira, 27 de novembro de 2025, sua forte crítica à derrubada de 52 vetos em propostas que afetavam o agronegócio. O líder petista argumentou que essa decisão, tomada pelo Congresso Nacional, representa um risco significativo para a competitividade do setor produtivo brasileiro.
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A situação se agrava em um momento de crescente pressão internacional e intensifica o conflito entre o Palácio do Planalto e o Senado.
Implicações da Derrota no Congresso
A derrota do governo no Congresso ocorreu em um curto espaço de tempo após a conclusão da COP30. O presidente Lula enfatizou que a bancada do agronegócio deveria ter considerado os vetos apresentados, defendendo que as barreiras impostas visavam proteger o setor.
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Ele acredita que, caso as propostas tivessem sido mantidas, o Brasil estaria melhor preparado para enfrentar a redução da demanda internacional por soja e carne.
Preocupações e Repercussões Futuras
O presidente expressou a preocupação de que, quando mercados internacionais diminuírem a compra de produtos brasileiros, aqueles que lideraram a derrubada dos vetos buscarão ajuda diplomática. “Essa mesma gente, quando a China parar de comprar nossa soja, quando a Europa parar de comprar soja, quando alguém parar de comprar nossa carne, vai vir falar comigo. ‘Presidente, fala com Xi Jinping.
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Presidente, fala com a União Europeia‘”, declarou. Lula acredita que essa situação demonstra a percepção de erro por parte dos responsáveis pela derrubada dos vetos.
Defesa do Agronegócio Brasileiro
Representantes do agronegócio presentes ao evento defenderam que o sucesso do setor é resultado de décadas de investimento, regulamentação e estabilidade. O presidente Lula ressaltou a importância de ampliar a produção de forma sustentável, destacando as vantagens do Brasil no cenário global.
Ele enfatizou que o país deve ser reconhecido como uma potência ambiental, considerando que já possui 53% da sua energia proveniente de fontes renováveis, um índice superior às metas estabelecidas por países desenvolvidos para o ano de 2050.
Reações e Próximos Passos
Após o revés, organizações socioambientais manifestaram sua indignação, acusando o Congresso de “institucionalizar o racismo ambiental” e anunciaram a intenção de acionar o Supremo Tribunal Federal. O governo federal, por sua vez, busca estratégias legais para mitigar os efeitos da derrota e restabelecer salvaguardas ambientais, visando evitar impactos econômicos e climáticos.
