O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará da Cúpula do G7 na próxima terça-feira (17), por convite do governo do Canadá. Lula viaja nesta segunda-feira (16) com destino a Kananaskis, na província de Alberta, região central do país. O chefe de Estado brasileiro participará do segmento de engajamento externo, parte da programação do encontro. É a nona vez que ele é convidado a participar do evento. Além do Brasil, foram convidados líderes da África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México, além de dirigentes dos seguintes organismos internacionais: ONU, Banco Mundial, Comissão Europeia e Conselho da União Europeia.

O G7 surgiu em 1975, por meio da iniciativa do presidente francês Valéry Giscard d’Estaing, visando reunir os países mais industrializados do mundo da época para discutir questões de política econômica de interesse mútuo. Em 2025, o grupo celebra 50 anos de existência. Atualmente, os países membros são: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. O principal tema da reunião com o presidente brasileiro será segurança energética, com ênfase em tecnologia e inovação, diversificação e viabilização de cadeias produtivas de minerais críticos, infraestrutura e investimento. Também serão debatidas a preservação de florestas e a prevenção de incêndios.

As nações se encontram reunidas, com ênfase na agenda energética, em um contexto de intensa tensão geopolítica mundial. O conflito entre Rússia e Ucrânia, sem sinais de resolução, o massacre em Gaza, que o presidente Lula descreve como um genocídio – com forças militares contra civis, principalmente mulheres e crianças – e o aumento da mobilização popular internacional em face da inércia dos organismos internacionais. Adicionalmente, os ataques de Israel contra o Irã na semana anterior, que desencadearam uma contraofensiva e a ameaça de um conflito armado de consequências imprevisíveis, e o risco de a participação de forças militares ocidentais se transformar em uma nova guerra.

Isso em um cenário de emergência climática demanda que as nações mais industrializadas priorizem acordos climáticos de décadas, que nunca foram totalmente implementados, em grande parte devido à falta de compromisso de países ricos, como frequentemente enfatiza o presidente Lula em suas viagens internacionais.

A participação do presidente Lula na reunião do G7 é muito importante, pois teremos a COP 30 no Brasil. É uma oportunidade para que o presidente possa falar da organização da COP 30 e convidar os outros líderes para que venham ao Brasil. E o tema principal de discussão do G7 tem uma ligação direta com o que será tratado na conferência em Belém.

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Com informações da Agência Gov

Fonte por: Jovem Pan