Lula argumenta que a eliminação do dólar como principal meio de transação internacional é uma tendência inevitável
Alguns países do Brics, notadamente a Rússia, defendem amplamente a proposta de enfraquecer o dólar no comércio internacional.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a implementação de ações para reduzir o emprego do dólar no comércio internacional, incluindo o emprego de moedas locais nas transações entre os países.
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Acredito que o mundo necessita de uma alternativa para que nossa relação comercial não dependa do dólar. Quando se trata dos Estados Unidos, a transação ocorre em dólar. No entanto, quando se trata da Argentina ou da China, essa condição não se aplica. Ninguém definiu que o dólar é a moeda padrão, e questiono em qual fórum essa decisão foi estabelecida.
O presidente afirmou que a substituição do dólar no comércio internacional “é uma coisa que não tem volta, vai acontecer até que seja consolidada”.
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A sugestão de desvalorizar o dólar no comércio internacional é defendida por diversos países do bloco, notadamente pela Rússia, que tem sido alvo de restrições globais após a invasão da Ucrânia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, defendeu o incremento do emprego de moedas locais nas transações comerciais entre os países do bloco BRICS.
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Participou por videoconferência da sessão plenária “Paz e Segurança & Reforma da Governança Global”, na Cúpula dos Brics, no domingo (6).
Ademais, no domingo, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que os países que se alinharem às políticas antiamericanas do BRICS incorreria em uma tarifa adicional de 10%.
Apesar da pressão russa e dos comentários de Lula, o Brasil tem mantido uma abordagem prudente nas negociações.
A proposta, que busca implementar um sistema diferente do Swift para operações financeiras, tem enfrentado oposição das autoridades brasileiras.
O Brasil tem adotado uma postura de evitar totalmente essa discussão, distanciando-se da retórica empregada pelo presidente Lula.
Durante a reunião com os ministros de Comércio dos Brics, por exemplo, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, declarou que o tema não foi abordado nas discussões.
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Gabriel Furtado
Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.












