Benjamin Netanyahu tem agendada uma reunião com Donald Trump na Casa Branca para o dia 7.
O Israel enviará uma delegação ao Catar no domingo (6) para negociações sobre um possível acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza, embora o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tenha afirmado que as mudanças solicitadas pelo Hamas à proposta não são aceitáveis.
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O grupo palestino Hamas anunciou na sexta-feira (4) que aceitou positivamente a proposta de cessar-fogo em Gaza, levantada com o apoio dos Estados Unidos, após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que Israel havia concordado com “as condições necessárias para finalizar” uma trégua de 60 dias.
Contudo, um líder palestino de um grupo militante ligado ao Hamas expressou preocupações quanto à assistência humanitária, à passagem pela fronteira de Rafah, que liga o sul de Israel ao Egito, e à falta de um cronograma para a retirada das tropas israelenses.
O gabinete de Netanyahu declarou que as alterações que o Hamas propôs à proposta do Catar não são aceitáveis para Israel.
Ainda assim, o governo declarou que a delegação prosseguirá para o Catar para debater um possível acordo e “continuar os esforços para assegurar o retorno de seus reféns, com base na proposta do Catar, a qual Israel já aprovou.”
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Netanyahu, que se reunirá com Trump em Washington na segunda-feira (7), tem reiterado que o Hamas precisa ser desarmado, uma posição que o grupo extremista ainda se recusa a abordar.
Em 7 de outubro de 2023, o mais recente capítulo do conflito entre israelenses e palestinos, que perdura há décadas, teve início com um ataque do Hamas ao sul de Israel, resultando na morte de aproximadamente 1.200 pessoas e o sequestro de 251 indivíduos, conforme informações israelenses. Estima-se que atualmente restem apenas 20 reféns vivos.
O Ministério da Saúde de Gaza relata que a ofensiva militar israelense já causou a morte de mais de 57 mil palestinos.
A operação também gerou uma crise de insegurança alimentar, o deslocamento interno de toda a população de Gaza e resultou em acusações de genocídio e crimes de guerra.
Israel rejeita as alegações.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.