Diante do aumento da tensão no Oriente Médio, o Paquistão anunciou o fechamento de suas fronteiras com o Irã. Paralelamente, o governo iraniano confirmou que a internet no país está operando com lentidão devido a uma série de ataques cibernéticos. A informação foi divulgada pela porta-voz do governo do Irã, Fatemeh Mohagerani, para a BBC. A lentidão da internet no Irã não é um fenômeno recente. Fontes no país relatam que a medida é uma tática recorrente do regime iraniano para restringir o fluxo de informações durante crises políticas, tanto internas quanto externas. O acesso a plataformas como YouTube, Google, redes sociais e até mesmo e-mails pessoais tem sido historicamente restrito, sendo o X (antigo Twitter) bloqueado desde 2009.

A situação presente é resultado de uma combinação de fatores: ataques cibernéticos, que fazem parte da “guerra híbrida” conduzida contra Israel, e a política de censura do governo iraniano, que visa restringir o acesso a fontes de informação ocidentais ou consideradas contrárias à visão do regime. Para a população civil, a consequência é a dificuldade em obter informações confiáveis, sobretudo em momentos de ataques, o que eleva os riscos de lesões e fatalidades.

O fechamento das fronteiras pelo Paquistão, uma potência nuclear com desavenças com o Irã, intensifica o isolamento de Teerã. A ação reflete a preocupação de países vizinhos com o risco de serem envolvidos no conflito. Essa pressão regional, exercida por nações que temem perdas em sua infraestrutura e população, pode influenciar os combatentes a negociarem e buscar a redução da crise.

Com informações de Luca Bassani

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Leia também:

A fortuna de Elon Musk recua em US$ 16,7 bilhões

Marcos do Val desafia a Suprema Corte e viaja para os EUA

“Aqui ninguém põe a mão”, declara Lula sobre o interesse dos EUA por minerais do Brasil

Fonte por: Jovem Pan