Inflação central da China alcança maior patamar desde 2024 com alta de 1% em setembro

Índice que desconsidera alimentos e energia teve alta de 1% em setembro em relação ao ano anterior, sinalizando recuperação da demanda no país. Confira no Poder…

16/10/2025 4:28

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(Imagem de reprodução da internet).

Inflação na China: CPI Central Cresce 1% em Setembro

O CPI (Índice de Preços ao Consumidor) central da China, que exclui alimentos e energia, registrou um aumento de 1% na comparação anual em setembro. Os dados, divulgados na quarta-feira (15.out.2025) pelo Escritório Nacional de Estatísticas, marcam o maior crescimento desde fevereiro de 2024, representando o quinto mês consecutivo de aceleração do indicador de inflação central.

Esse crescimento da inflação reflete um fortalecimento gradual da demanda interna no país. O CPI geral também apresentou uma tendência positiva, com uma alta mensal de 0,1% em setembro. Após um período de estabilidade em agosto, o índice reduziu a queda anual para 0,3%, em comparação com a diminuição de 0,4% observada no mês anterior.

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Variações nos Bens de Consumo e Serviços

Os bens de consumo industriais, excluindo energia, tiveram um aumento de 1,8% na comparação anual. Itens como eletrodomésticos e utensílios para casa, por exemplo, apresentaram uma alta de 5,5% nos preços. Além disso, os serviços médicos também ficaram mais caros, com um aumento de 1,9%.

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Os PPIs (Índice de Preços ao Produtor) mantiveram-se estáveis na comparação mensal. De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas, a melhoria na estrutura de oferta e demanda resultou na estabilização dos preços em alguns setores, como o processamento de carvão (alta de 3,8%), mineração e lavagem de carvão (alta de 2,5%) e fundição e processamento de metais ferrosos (alta de 0,2%).

Queda Anual do PPI e Fatores Contribuintes

Na comparação anual, o PPI recuou 2,3%, uma queda menor do que a observada em agosto, quando o índice havia diminuído 2,9%. Essa redução no ritmo de queda está relacionada ao efeito da base comparativa mais baixa do ano anterior e às políticas macroeconômicas implementadas pelo governo chinês.

A construção de um mercado nacional unificado e a otimização da concorrência contribuíram para a desaceleração da queda de preços em diversos setores. Seis indústrias-chave apresentaram reduções significativas em suas taxas de queda de preços:

  • Processamento de carvão;
  • Fundição e processamento de metais ferrosos;
  • Mineração e lavagem de carvão;
  • Fabricação de equipamentos fotovoltaicos;
  • Fabricação de baterias;
  • Produtos minerais não metálicos.

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.