A Justiça de Minas Gerais determinou a liberdade de Felipe Martins Cruz, de 36 anos, acusado de agredir uma bebê de quatro meses, após acreditar que se tratava de uma “bebê reborn” na região da Savassi, em Belo Horizonte, na última quinta-feira (5). A decisão foi divulgada na manhã deste sábado (7), após audiência de custódia.

A juíza que proferiu a decisão entendeu que não existem fundamentos legais que justifiquem a manutenção da prisão preventiva, considerando que o delito de lesão corporal leve acarreta pena máxima inferior a quatro anos. A liberdade foi determinada mediante a aplicação de fiança no valor de três salários mínimos (R$ 4.554,00), juntamente com outras medidas cautelares.

Felipe deverá comparecer periodicamente à equipe multidisciplinar do Centro Estadual de Apolo Profissional ao Adolescente (CEAPA) pelo período mínimo de três meses, podendo ser prorrogado por mais três meses, conforme a metodologia do programa.

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O acusado também deverá manter seu endereço atualizado e obrigatoriamente comparecer a todas as etapas do processo judicial e às ações penais que forem instauradas.

A CNN contatou a Defensoria Pública de Minas Gerais, que atua na defesa de Felipe, e espera resposta.

Relembre o caso

Um homem de 36 anos foi detido sob suspeita de agredir uma bebê de quatro meses, após confundir a criança com uma boneca realista na área da Savassi, em Belo Horizonte. Os pais da menina estavam em uma lanchonete móvel com a filha no colo, quando o incidente aconteceu.

O homem se aproximou da família, iniciou a brincadeira com a criança e, em seguida, alegou que vendia “bebês reborn”, bonecos realistas que imitam recém-nascidos. Mesmo com a negação do pai, o agressor persistiu e, de forma abrupta, aplicou um tapa com a mão aberta na cabeça da bebê, resultando em inchaço na região atrás da orelha.

De acordo com os socorristas, o ataque configurou risco grave à integridade da menina, principalmente devido à sua vulnerabilidade física e à sua localização no colo da mãe.

O suspeito também foi encaminhado a uma unidade de pronto atendimento, devido a lesões no braço esquerdo sofridas após ser imobilizado pelas autoridades no local.

Ele afirmou que se irritou com a mãe da criança por ela ter supostamente desejado prioridade na fila do trailer e admitiu ter ingerido bebida alcoólica, embora, segundo os policiais, ele estivesse sóbrio na abordagem.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte por: CNN Brasil