Gleisi critica Copom e juros altos de 15% no Brasil em 2025
Gleisi critica Copom e avalia juros altos como prejudiciais ao Brasil. Decisão unânime do Comitê de Política Monetária (Copom) é alvo de críticas.
Ministra Criticada por Avaliar Juros Altos como Prejudiciais ao Brasil
A ministra das Relações Institucionais do PT, Gleisi, utilizou sua conta no X (antigo Twitter) nesta quinta-feira, 6 de novembro de 2025, para criticar a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) de manter a taxa básica de juros em 15%.
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A declaração, considerada a terceira reunião consecutiva com decisão unânime, gerou fortes críticas à política monetária vigente.
Copom Mantém Juros Altos em Reunião Unânime
Gleisi argumentou que a taxa de juros em 15% é “prejudicial ao Brasil”, impactando negativamente investimentos produtivos, o acesso ao crédito, a geração de empregos e o equilíbrio das contas públicas. A ministra enfatizou que “nada justifica” a decisão, questionando a análise dos indicadores econômicos e as necessidades do país.
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Composição do Copom Indicada pelo Presidente Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou sete dos nove membros que compõem o Copom. Os nomes incluem Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, Ailton Aquino, diretor de Fiscalização, Gilneu Vivan, diretor de Regulação, Izabela Moreira Correa, diretora de Cidadania e Supervisão de Conduta, Nilton David, diretor de Política Monetária e Paulo Picchetti, diretor de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos.
Rodrigo Alves Teixeira também ocupa uma das vagas como diretor de Administração.
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Reuniões Unânimes do Copom em 2025
Ao longo de 2025, o Copom realizou sete reuniões, todas com decisões unânimes. As reuniões resultaram em decisões de manter a taxa básica de juros em 15% ao ano, acumulada ao longo do período. A alta taxa de juros, que subiu de 12,25% no início do ano, continua sendo um ponto de debate na economia brasileira.
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.












