Gleisi afirma que Bolsonaro apresentou respostas “evasivas” durante o depoimento ao STF

A ministra afirma que o ex-presidente não esclareceu sua participação na “minuta do golpe” e em plano contra Lula e Moraes.

11/06/2025 20:41

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Deputada Gleisi Hoffmann - Reunião da corrente majoritária do Partido dos Trabalhadores (PT) apoiam o candidato à presidência do partido, Edinho Silva fez que fez movimentos recentes para pacificar as desavenças internas na corrente majoritária da sigla e unificar o grupo em torno de seu nome na disputa partidária. Na “Carta aos petistas”, o ex-prefeito de Araraquara (SP) mudou de tom e defendeu que o PT participe de “alianças políticas amplas”, mas com a manutenção da “identidade e do protagonismo” do partido. | Sérgio Lima/Poder360 - 19.mai.2025
Deputada Gleisi Hoffmann - Reunião da corrente majoritária do Pa...

A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, considerou evasivo, quando não mentiroso, o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao STF (Supremo Tribunal Federal) no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado em 2022.

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Ele não conseguiu esclarecer, por exemplo, a questão da “minuta do golpe” que ele estava envolvido, nem o seu envolvimento no Punhal Verde e Amarelo, que tinha, além da minuta, a tentativa de assassinato até do presidente Lula e também do ministro Alexandre de Moraes, disse Gleisi a jornalistas, após a sessão do TCU (Tribunal de Contas da União) que analisou a prestação de contas de 2024 do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro e outros sete réus do denominado “núcleo crucial” da ação penal por tentativa de golpe foram ouvidos pela 1ª Turma do STF. Os depoimentos iniciaram na segunda-feira (9.jun) e foram finalizados na terça-feira (10.jun). De acordo com o MP (Ministério Público Federal), os integrantes do grupo teriam sido responsáveis por liderar as ações da organização criminosa que visavam impedir a posse de Lula, eleito em 2022.

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Bolsonaro declarou ter se reunido com os então chefes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha para analisar a viabilidade de publicar um decreto de Garantia da Lei e da Ordem. Ele assegurou que a discussão ocorreu respeitando os limites constitucionais, sem qualquer intenção de promover um golpe de Estado.

O ex-presidente também negou qualquer participação ou envolvimento na elaboração da chamada “minuta do golpe” — documento que previa a decretação de estado de sítio ou de defesa, medidas que exigiriam aprovação do Congresso. Declarou que nunca “enxugou” o documento. “Nunca pensamos em fazer algo ao arrepio da lei”, declarou.

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A declaração contraria o relato e a divulgação das anotações do tenente-coronel Mauro Cid, que afirmou que Bolsonaro recebeu, leu e solicitou alterações na chamada “minuta do golpe”.

Fonte por: Poder 360

Autor(a):

Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.