Analistas consultados pelo BC (Banco Central) diminuíram a projeção para a inflação brasileira neste ano pela sétima semana seguida, mantendo a previsão para o aumento dos preços em 2026, ao mesmo tempo em que subiram as expectativas em relação ao crescimento da economia no próximo ano, conforme a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira (14).

O levantamento, que avalia a visão do mercado em relação a indicadores econômicos, indicou que a expectativa para a inflação, calculada pelo IPCA, é de 5,17% no encerramento deste ano, levemente inferior à estimativa de 5,18% na pesquisa anterior. Para 2026, a projeção para o aumento dos preços no país permaneceu em 4,50%.

O núcleo da meta sendo almejado pelo Banco Central é de 3%, com uma variação de tolerância de 1,5 ponto percentual acima ou abaixo.

Na semana passada, o Ministério da Fazenda revisou sua projeção para a inflação deste ano, divulgando o Boletim Macrofiscal, que estima uma variação de 4,9% no IPCA, elevando-se da projeção anterior de 5%.

Para 2026, o ministério projeta que a inflação será de 3,6%, no mesmo patamar previsto anteriormente.

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Uma pesquisa semanal do Banco Central, com a participação de cem economistas, indicou que a projeção de crescimento do Produto Interno Brasileiro no próximo ano é de 1,89%, superior à estimativa de 1,86% da semana anterior. Em 2025, a expectativa para a expansão econômica permanece em 2,23%.

O Banco Central manteve a expectativa de que a taxa básica de juros permaneça estável ao longo deste e do próximo ano.

A mediana das projeções para a Selic ao final de 2025 é de 15%, enquanto para o término de 2026 a previsão é de que a taxa atinja 12,50%, em que se trata da 24ª semana consecutiva de manutenção desse patamar. No momento, a Selic se encontra em 15% ao ano.

O comunicado do Focus nesta segunda-feira também apresentou revisões nas projeções para a cotação do dólar no fim de 2025, em R$ 5,65, de R$ 5,70 na semana anterior, e no fechamento de 2026, em R$ 5,70, em relação a R$ 5,75 na semana passada.

O dólar americano registra queda de 10,2% frente ao real ao longo deste ano, em razão de um processo de correção de preços após sua alta no final do ano anterior, e por maior incerteza em relação aos planos tarifários dos Estados Unidos.

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Fonte por: CNN Brasil