Ex-presidente do Flamengo, Landim, avalia que a SAF do clube representaria “a maior” do Brasil

Rodolfo Landim, ex-presidente do Flamengo, declarou à CNN Esportes S/A que o clube alcançaria uma avaliação bilionária se se tornasse SAF. Ele ressaltou que, considerando os resultados financeiros recentes, o valor de mercado do Rubro-Negro ultrapassaria qualquer outro clube do país.

Acredito que, atualmente, com o Flamengo como instituição e levando em conta o seu mercado e o potencial de crescimento, uma venda poderia valorizar algo em torno de 1 bilhão de dólares. Aproximadamente 6 bilhões de reais. Seria, de longe, o maior SAF do país, declarou.

Apesar da estimativa, Landim descarta que o Flamengo se torne uma Sociedade Anônima do Futebol em um futuro próximo.

Eu, pessoalmente, não acredito. Pelo menos não enquanto não houver uma necessidade urgente. O que se observa atualmente é que as entidades esportivas não se transformam em SAF espontaneamente. A SAF, infelizmente, ainda funciona como uma boia salva-vidas, analisou.

Para ele, a lógica de mercado não se aplica totalmente ao futebol, onde a emoção supera as decisões empresariais. Ele também alertou que a transformação do Flamengo em uma SAF poderia reduzir o poder do sócio do time carioca.

O futebol não tem lógica empresarial, é paixão. Se fosse racional, a maioria dos clubes não estaria quebrada. No caso do Flamengo, graças a Deus, conseguimos deixar o clube em situação confortável. Não há essa necessidade de se preocupar com novos aportes, temos competitividade no cenário sul-americano.

Quando se vende, o sócio perde o poder de decisão. Ele deixa de poder participar da vida do clube. Vende e nunca mais tem voz. Isso pesa.

CNN Esportes S/A

Com Rodolfo Landim, o CNN Esportes S/A alcança a 98ª edição. Apresentado por João Vitor Xavier, o programa trata dos bastidores de um mercado que mobiliza bilhões e é um dos mais lucrativos do mundo: o esporte.

Atualmente, os temas mais relevantes do universo do futebol, sob a ótica da economia e dos negócios.

Fonte por: CNN Brasil