Almir Garnier Santos afirmou, em seu depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que suas declarações foram interpretadas erroneamente.
O ex-comandante da Marinha , Almir Garnier Santos, declarou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não comunicou ao ex-presidente Jair Bolsonaro a existência de tropas preparadas para um possível golpe de Estado. Em uma reunião de 7 de dezembro de 2022, Garnier sustentou que não houve discussões sobre apoio a ações golpistas, mas sim sobre questões de segurança pública após o pleito eleitoral. Na defesa, Garnier alegou que suas declarações foram mal interpretadas e que não ofereceu tropas para qualquer tipo de ação golpista. Outros ex-comandantes militares, como Freire Gomes e Baptista Júnior, confirmaram que Garnier foi o único a se opor à ideia de um golpe, enquanto Baptista Júnior mencionou que o ex-comandante da Marinha teria afirmado que as tropas estariam à disposição de Bolsonaro.
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Garnier afirmou que, em 1º de novembro de 2022, esteve presente em uma reunião com Bolsonaro, acompanhado de outros comandantes, ocasião em que lhe foi informado que não havia indícios de fraude nas eleições. Ele também divergia de Baptista Júnior, que buscava se apresentar como assessor político do então presidente. Conforme demais réus da trama golpista, Garnier responde pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito, associação criminosa armada, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado. As penas máximas acumuladas podem exceder 40 anos de prisão.
Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan
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Autor(a):
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.